O candidato a prefeito de Várzea Grande, Flávio Frical (PSB), em entrevista ao “VG Notícias no AR” nesta quinta-feira (05.11) criticou a gestão Lucimar Campos (DEM) e o adversário Kalil Baracat (MDB), quando atuou na Presidência do Comitê de Enfrentamento ao novo coronavírus-Covid-19.
“Hoje eles colocam político para mandar em técnico. Não existe isso! Nós vimos, colocaram uma pessoa desqualificada para cuidar do Covid-19 e não entendia nada de saúde e deu no que deu, quase 500 mortes em Várzea Grande. Tudo pela Política, não pensaram na população, não investiram o dinheiro que veio para salvar a população, não explicaram para onde foi quase R$ 80 milhões que veio para ser injetado na saúde. Daria para construir quase um Pronto-Socorro e várias UTIs, quem não quis morrer de Covid-19 teve que ir para Cuiabá”, afirmou o candidato.
Segundo Flávio Frical, as famílias Baracat, Guimarães, Campos e Pinheiro se juntaram contra sua candidatura. Conforme ele, pela primeira vez o grupo tem uma oposição e a população terá um prefeito que vai fazer por Várzea Grande.
“Agora viraram todos amiguinhos, antes, um criticava o outro, agora caiu a máscara e a população está vendo que eles sempre foram farinha do mesmo saco, sempre pensaram neles e nas famílias deles, nunca pensaram no povo, tanto que um chamou o outro de quadrilheiro, o outro chamou o outro de ladrão e agora estão todos juntos”, disse o candidato.
Flávio afirmou que irá demitir cerca de três mil dos "apadrinhados" das famílias empregadas pela Prefeitura de Várzea Grande. “Só de cabide de emprego dessas famílias têm mais de três mil servidores, pessoas que não fazem nada na Prefeitura. Tem pessoas que não sabem nem onde é a Prefeitura eu acho, que só vão lá para receber. Fazer o que vamos mandar embora essas pessoas que só vivem de cabide de emprego. Vamos valorizar o funcionário público e os que estão ai, os efetivos tanto na saúde como na Educação”, enfatizou Frical.
O candidato também criticou os atuais secretários de Lucimar que não residem no município. Segundo ele, assim que acabar a gestão, a população não vai encontrar 90% dos secretários e garantiu que seu secretariado será 100% formado por moradores de Várzea Grande.
“Várzea Grande tem muitos profissionais, muitas pessoas que entendem de todas as áreas, nos vamos pegar pessoas daqui, que conhecem o problema de Várzea Grande, que conhecem a população. Hoje você vai em qualquer Secretaria você não conhece ninguém. São pessoas que não têm compromisso com a nossa cidade. Temos que colocar um secretário lá, que a hora que ele for sentar para jantar num lugar na cidade a população está cobrando ele e não pessoas que vem aqui trabalham e as 17 horas vão embora para Cuiabá, morando em apartamento”, afirmou.
Frical que prometeu a construção de um novo Pronto-Socorro, também alfinetou o senador da República, Jayme Campos (DEM), ao cobrar seu compromisso com a cidade, independente do prefeito eleito. Segundo ele, para viabilizar a obra vai precisar de recursos federais.
“O recurso a gente sabe que a Prefeitura não tem condições, mas quem veio pedir voto aqui tem obrigação com a nossa cidade e os próprios senadores. Ele (Jayme) vai ter que ajudar a gente correr atrás de recurso para trazer o Pronto-Socorro, que é uma vergonha a situação que ele e essa família dele deixou Várzea Grande. Então ele é um dos primeiros a ser cobrado para resolver o problema, porque ele tem obrigação com o município”, pontuou o candidato.
