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Eleições 2020 Quarta-feira, 07 de Outubro de 2020, 11:46 - A | A

Quarta-feira, 07 de Outubro de 2020, 11h:46 - A | A

Eleição Suplementar

Fávaro defende ocupação com sustentabilidade no Pantanal: "Temos que escutar o pantaneiro"

Adriana Assunção/VG Notícias

O candidato a senador por Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD) em entrevista ao “VG Notícias No AR” nesta quarta-feira (07.10) ressaltou a importância de políticas públicas voltadas para o meio ambiente. Ele também respondeu sobre as críticas por assumir a vaga deixada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos) e sobre sua atuação nestes 170 dias no Senado Federal.

Em relação ao Pantanal mato-grossense, Fávaro afirmou que erros estratégicos de políticas ambientais foram responsáveis pelo maior desastre ambiental provocado pelas queimadas no Pantanal neste ano. Ele lembrou que em 2001 (há 19 anos), o então, senador Jonas Pinheiro e Antero Paes de Barros, alertaram que modelo de ocupação do Pantanal sobre a ótica de preservar retirando pantaneiro da área causaria problemas futuros.

“Ao tirar o poder de ocupação do pantaneiro que há 300 anos ocupam o Pantanal criamos um verdadeiro maciço vegetal, descontrolado, sem ocupação do gado, sem ocupação econômica que quando veio o fogo ficou uma bomba explosiva que não teve quem controlasse, por isso temos que mudar isso, escutar o pantaneiro. Eu digo que o boi vive sem o Pantanal, mas o Pantanal não vive sem o boi”, apontou o candidato.

Fávaro defendeu a necessidade da ocupação do Pantanal para produzir alimentos com sustentabilidade e deixou claro, “eu vou ouvir o pantaneiro para me posicionar, é eles que sabem como ocupar esse Pantanal”.

Segundo o senador, é preciso criar meios para minimizar o problema, entre as sugestões ele destaca: “Reduzir o maciço vegetal, ocupar de forma ordenada, investir no pantaneiro, tendo recurso para cuidar de sua propriedade, porque fazendo a substituição de graminho ele também vai preservar. Os locais que não são propícios para pecuária se preserva integralmente a fauna e a flora, para ter outro sistema econômico evoluído, que é o turismo, então assim, é fazer os pilares da sustentabilidade todos funcionar”, disse o senador.

Durante a entrevista, Fávaro também garantiu que nesse quase 170 dias como senador da República, buscou trabalhar para todos os seguimentos e apontou como uma das suas principais contribuições, uma emenda de sua autoria no projeto de auxilio aos Estados e municípios.

“Eu não quero ser somente o senador de Lucas do Rio Verde, Várzea Grande ou de Cuiabá, ou de Rondonópolis, eu estou sendo senador de todos os mato-grossenses e assim que vou continuar sendo (...). No auxilio aos Estados e municípios eu trabalhei muito, Deus me iluminou e eu fiz a grande atuação de conseguir emplacar uma emenda que modificava a formula de como distribuir os recursos para os Estados e Municípios”, relatou.

Ele explica que no projeto original aprovado pela Câmara dos Deputados, Mato Grosso não estava bem comtemplado e era muito mal assistido com recursos disponibilizados na lei original. Segundo ele, com a “emenda Carlos Fávaro”, tanto os municípios como os Estado tiveram recursos para continuar as obras, manter o salário em dia, e atender outras áreas dos serviços públicos.

“Na formula que já tinha sido votado na Câmara, e eu trabalhei uma formula que contemplasse melhor nosso Estado. Para se ter uma noção, todos os municípios mato-grossenses, os 141, iriam receber R$ 70 milhões, ao modificar a formula, os municípios mato-grossense receberam R$ 967 milhões, 14 vezes mais, só para se ter uma ideia, Várzea Grande recebeu R$ 78 milhões a mais do que todos os municípios receberiam, Cuiabá recebeu R$ 168 milhões, dinheiro para continuar as obras, fazer escolas, asfalto, dinheiro para pagar em dia os servidores públicos. O Estado iria receber R$ 913 milhões, com a emenda Carlos Fávaro, o Estado recebeu R$ 1, 346 bilhão, tenho certeza que ajudou muito e está ajudando o governador Mauro Mendes pagar os nossos servidores públicos do Estado dentro do mês trabalhado”, destacou o candidato.

Já sobre as críticas por assumir a vaga deixada pela senadora cassada Selma Arruda, Fávaro afirmou que não foi o autor da ação. Ele parabenizou o governador Mauro Mendes por defender o Estado e pedir que o terceiro colocado assumisse para Mato Grosso não deixar de ter seu terceiro representante no Senado Federal: “Primeiro não fui eu o autor da ação, foi o Ministério Público Federal, segundo eu acompanhei para preservar os meus direitos de ter as contas aprovadas e a minha eleição, preservar o direito dos 434.972 mato-grossenses que acreditaram em Carlos Fávaro que fez uma campanha certa”, disse Carlos Fávaro.

 
 
 

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