Emanuel Pinheiro (MDB) e Abílio Júnior (Podemos) que disputam o segundo turno da eleição para prefeito de Cuiabá foram questionados, no debate promovido pela Fecomércio, na noite dessa terça-feira (24.11) sobre ações para melhorar o transporte público e o progresso do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Ao responder, Abílio justificou que não cabe ao gestor municipal solucionar o problema do VLT, somente cobrar do Poder Executivo Estadual. Cobrado sobre as ações, ele disse que pretende implantar o bilhete único e retomar a cobrança da bilhetagem do transporte público.
“O VLT que é o modal que você está falando, ele é um modal intermunicipal, nasce em Várzea Grande e também em Cuiabá, o que você não vai me ver: é numa fila indiana pegando dinheiro do modal e colocando no paletó. Você não vai me ver fazendo um depoimento falando que se o governador não fizer eu vou fazer. Outra questão, por ser um modal intermunicipal o que cabe ao prefeito? Nada”, declarou Abílio, que resultou num direito de resposta ao adversário.
Emanuel ao responder, classificou o adversário como despreparado por não falar "nada com nada” e destacou seu programa chamado Agenda 21, que apresenta políticas públicas para mobilidade urbana na Capital.
“Ele é só agressão e agressão, mas vai chegar o direito de resposta. Diferente dele, nós estamos fazendo um programa chamado agenda 21 que é o pensar Cuiabá para os próximos 30 anos, é Cuiabá 2050. Esse programa já está solicitado no plano municipal de mobilidade urbana aonde vamos colocar a melhorar convivência do trânsito da cidade.”
Sobre o VLT, Emanuel respondeu que falta determinação política: “O governador quer ou não quer o VLT? A quem interessa esse deitar em berço esplendido e não tomar nenhuma medida política. É reponsabilidade do Governo Estadual, de comum acordo com o Governo Federal, que tenho dito publicamente passa por uma ação conjunta com a bancada federal e ouvindo Cuiabá e Várzea Grande. Sozinho ele não vai conseguir, da mesma foram que o governo passado não conseguiu”.
Em seu direito de resposta sobre a ofensa de colocar no bolso do paletó o dinheiro do VLT, Emanuel questionou Abílio, se doí atacar e fabricar fake News. Na oportunidade, também relatou sobre as acusações contra Abílio de roubo do dízimo na igreja Assembleia de Deus.
“Doí né vereador, doí demais, como dói atacar a reputação dos outros. Um cristão fazer da sua vida, uma vida destrutiva, principalmente um homem de Deus, fazer da sua vida para destruir a reputação e a moral alheia, de manhã, de tarde e a noite atacando, atingindo, sem nenhum compromisso com a verdade apenas para se projetar politicamente. Eu jamais ataquei a igreja, ou a sua família, eu apenas disse a você o que o senhor se refere a mim”.
O emedebista disse que Abílio sempre o chama de corrupto, mas nunca se preocupou em ouvir o outro lado. Pinheiro usou o espaço para esclarecer que não roubou e mora na mesma casa há 25 anos: “O meu patrimônio é compatível com minha renda. Não tenha nada a não ser a minha vida e minha família.”