Os candidatos que disputam à Prefeitura de Várzea Grande nas eleições municipais de 2020, Emanuelzinho (PTB), Flávio Vargas (PSB), Kalil Baracat (MDB) e Miltão (PSol) divergem sobre conclusão da obra inacabada do Veículo Leve sobres Trilhos (VLT), que já consumiu cerca de R$ 1,1 bilhão desde a paralisação em dezembro de 2014.
A questão do VLT está judicializada e cabe ao Governo de Mato Grosso a decisão da retomada das obras, contudo, os candidatos foram questionados pelo "VG Notícias no Ar" qual o posicionamento sobre o futuro do modal.
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oticias também consultou se o discurso de cada candidato consta do Plano de Governo registrado no sistema de candidatura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve ser executado nos próximos quatro anos.
O candidato a prefeito de Várzea Grande, Miltão (PSOL) o primeiro a ser entrevistado pelo jornalista Geraldo Araújo, no “VG Notícias no Ar”, em 24 de setembro opinou pela retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
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“Precisamos resolver a situação. O povo não pode ficar nesse prejuízo, o VLT tem que dar continuidade, não desmanchar todas as obras com dinheiro do povo, jogar assim, o VLT tem que rodar, ele precisa acontecer que faça contratação de novas firmas”, enfatizou o candidato.
Porém, a reportagem do oticias fez uma consulta no Plano de Governo do candidato e não encontrou nenhuma proposta quanto ao modal. Sequer mencionou o problema que aflige o município.
O candidato a prefeito Flávio Frical da coligação “Várzea Grande pode Mais” durante a entrevista ao “VG Notícias No Ar” foi enfático em declarar que o VLT foi um erro e defendeu o fim do modal.
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“VLT para mim eu acho que foi um erro total, não falo nem em Cuiabá eu falo em Várzea Grande. Eu acho que ele foi tratado para trazer o povo de Cuiabá para Várzea Grande no Aeroporto e só, tanto que não contempla o ‘Grande Glória’, não contempla São Mateus, não contempla o Mapim, não contempla o ‘Grande Cristo Rei’, é uma obra que já foi fadada ao fracasso desde que começou”, disse Frical na última segunda-feira (28).
Frical ainda acrescentou: “Ele não serve para nada para os várzea-grandenses, então, por mim, eu acho que deveria ter limpado, três pistas para descer a Feb, três para subir e acabado com essa novela há muito tempo. Não vai servir, mesmo que funcionar não serve para nada. Na minha opinião tem que acabar com esse VLT. Isso é uma vergonha! Não vou nem falar que é culpa só da prefeita de nossos senadores é culpa do Governo um total descaso com a nossa cidade”, disse Flávio.
Entretanto, em seu Plano de Governo – Flávio diz que irá fomentar junto ao Governo Estadual e Federal para a conclusão do VLT e as obras adjacentes não acabadas.
O candidato a prefeito, deputado federal Emanuel Pinheiro Neto - Emanuelzinho da coligação “Um Novo Tempo para Várzea Grande”, em entrevista ao VG Notícias no Ar, a ideia de tentar viabilizar o BRT (Bus Rapid Transit) - Ônibus de trânsito rápido, porém, afirmou que a decisão deve ser tomada em conjunto.
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“É uma parte de Várzea Grande e uma de Cuiabá. Primeiro ponto, Várzea Grande não pode arcar com o ônus do VLT. É uma decisão que precisa ser tomada de forma tripartite entre Várzea Grande, Cuiabá e o Governo do Estado. Eu não vou aceitar que Várzea Grande saia ainda mais prejudicada. A minha ideia é discutir com viabilidade do BRT ou então abrir vias para aumentar o tráfego da avenida da Feb, tanto no sentido Cuiabá Várzea Grande, como Várzea Grande Cuiabá”, disse o candidato na última terça-feira (29).
Já em seu plano de Governo, o candidato não citou o tema.
O candidato a prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), da Coligação “Amor por Várzea Grande”, em entrevista ao “VG Notícias no Ar” disse ser favorável à conclusão dizendo que irá “lutar” pela retomada das obras, porém, deixou claro que a decisão é do Governo do Estado.
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“Eu sou a favor do VLT até porque o nosso dinheiro está colocado ali naquela obra, os nossos impostos estão ali. Agora depende do Governo do Estado, nós vamos lutar até os últimos instantes para que seja executado, para que coloque em funcionamento, mas temos saber se o Governo tem condições de terminar a obra, se ele vai fazer uma Parceria público-privada ou se ele não vai tirar o VLT e colocar outro modal, isso cabe ao Governo do Estado”, disse o candidato nessa sexta-feira (02.10).
Kalil não colocou no Plano de Governo nenhum projeto defendendo a conclusão, porém, ele apresenta a meta de implantar um projeto visando conceder incentivos as empresas localizadas na avenida da Feb, que foram prejudicadas pela paralisação das obras do VLT, bem como fomentar a instalação de novas empresas.
