O candidato à reeleição, prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que atualmente conta com 11 secretárias em sua gestão, afirmou que pretende ampliar a participação das mulheres no próximo mandato. Segundo, Emanuel, seu objetivo é ampliar ou equiparar o número de homens e mulheres ocupando seu staff, caso reeleito neste domingo (29.11).
“Eu quero elevar para 21 mulheres, se depender de mim de tanto que eu gosto de trabalhar com as mulheres, tanto que eu defendo o empoderamento e a participação da mulher, que o Stopa que não me ouça, mas quero colocar todas como secretária. Acho que a mulher divide com os homens o mesmo espaço, a mesma condição, a mesma capacidade tem vez e voz e até muito mais competente que os homens em determinadas áreas e setores. Eu gosto muito de trabalhar com as mulheres. Então, pretendo manter esse equilíbrio de meio a meio, ou até mais mulheres do que homens”, destacou Pinheiro, em entrevista coletiva após debate realizado pela TV Vila Real, na manhã dessa sexta-feira (27.11).
Está entre as secretárias do prefeito Emanuel: Ozenira Félix na Secretaria de Governo e Saúde; Silvia Andreato na Secretaria de Obras Públicas; Hellen Ferreira na Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência; Débora Marques na Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico; Elis Regina na Secretaria da Mulher; Iracilda Campos na Turismo; Juliette Caldas Migueis na Procuradoria Geral do Município; Ellaine Mendes na Secretaria de Comunicação; Simone Emília Cavazin Neves na Planejamento; Edilene Machado na Educação; Mariana Cristina Ribeiro dos Santos na Secretaria de Gestão.
Reta final - O voto da mulher é um dos mais disputados no segundo turno da eleição municipal, uma vez que elas representam quase 55% do eleitorado de cuiabano. Ao todo, Capital tem 378.097 mil eleitores aptos, destes 205.940 mil são mulheres. Leia mais - Mulheres representam quase 55% do eleitorado de Cuiabá
Pensando em conquistar esse eleitorado, o adversário do emedebista, candidato à Prefeitura, Abílio Junior (Podemos) mudou sua estratégia em relação à mulher. No primeiro turno, ele foi acusado de machismo, pela então adversária, Gisela Simona (PROS) por usar o termo: "uma boa candidata na disputa, mesmo sendo mulher". Já no segundo turno, Abílio se uniu a Gisela e recuou sua decisão de extinguir Secretaria da Mulher.
