O candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), tenta desvencilhar a sua imagem do ex-prefeito da Capital, o tucano Wilson Santos. Isto porque, nas eleições de 2008, Wilson prometeu administrar a cidade até o final do mandato (2008 a 2012), mas, em 2010 deixou o cargo para disputar o governo do Estado, no qual foi derrotado por Silval Barbosa (PMDB).
De acordo com o candidato a vice-prefeito na chapa de Maluf, o advogado João Celestino (DEM), os moradores da Capital não aceitam mais esta manobra de usar a Prefeitura de Cuiabá como trampolim para disputar o governo do Estado.
“Queremos acabar com essa imagem do passado e garantir que durante esta administração, caso formos eleitos, esta manobra não mais acontecerá. O povo não quer mais isso de qualquer que for o candidato que vença as eleições em Cuiabá, e as eleições de 2010 já mostrou isso”, colocou Celestino, lembrando que Wilson perdeu as eleições de 2010.
Segundo ele, a vontade de governar a Capital pelos quatro anos está tão resolvida por parte de Maluf, que o mesmo vem defendendo esta bandeira e até assinou um documento em cartório que salienta isso. Além disso, a escolha do seu nome como vice, uma pessoa de pouco expressão na política, serve para reforçar esta vontade.
O advogado destacou ainda, que a principal arma para o tucano vencer estas eleições serão os candidatos a vereadores – já que eles estão ligados ao povo e que fazem grande parte de suas campanhas junto ao povo, naquele que é chamado de “corpo a corpo”. Já o horário eleitoral gratuito na TV e rádios, segundo o entendimento de Celestino, não serão tão importantes e decisivos nos rumos das eleições, já que muitas pessoas ainda se recusam a assisti-los ou ouvi-los.
“Um ponto chave nestas eleições serão os candidatos a vereadores, pois são eles que trabalham com o povo. Nossa coligação é a que tem o maior número de candidatos a vereadores registrados e isso é muito bom para nós. A propaganda na TV e no rádio, principalmente na televisão, não irá interferi nos rumos das eleições, levando em conta que as pessoas ainda têm certa resistência em assisti-la”, finalizou o advogado.