Durante reunião junto com a candidata a vereadora de Várzea Grande, Édina Araújo (PRP), na última sexta-feira (03-08), no bairro Ipase, o candidato a reeleição, Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD) fez duras críticas aos seus adversários políticos.
De acordo com Tião, seus adversários procuraram Várzea Grande apenas para “sugar” o município e tirar proveito próprio.
Conforme ele, logo quando assumiu a Prefeitura municipal, o esposo da candidata democrata Lucimar Campos, senador Jaime Campos (DEM), foi em seu gabinete, no Paço Couto Magalhães, para “interceder” por um servidor fantasma que ele (Tião) havia exonerado.
Zaeli contou que neste dia estava em uma reunião com os secretários e por se tratar de um senador da república, interrompeu a reunião para atender Jaime Campos em outra sala, na esperança que ele (Jaime) poderia ajudar a cidade, com recursos e emendas, porém, a conversa, segundo Tião, foi bem diferente.
“Atendi o senador em outra sala achando que era algum assunto para o bem de Várzea Grande, quando vi do que se tratava, me indignei. Jaime foi lá para pedir que eu recontratasse um funcionário fantasma, o Luis Celso, que ganhava R$ 2,8, e nem sequer aparecia para trabalhar, ficava o dia todo na Lotérica no Zero Km - a qual ele é proprietário -, e não ia trabalhar, foi por isso que eu o demiti. Isso eu tenho como provar, por isso estou compartilhando com vocês”, disse.
Outro caso citado pelo prefeito foi de um deputado que, conforme ele, está há 25 anos na política, dando a entender se tratar de seu adversário na eleição, o médico e candidato a Prefeitura de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB). Sem citar nomes, Tião disse que essa pessoa o procurou para pedir emprego para o sobrinho.
Ao finalizar, Zaeli criticou os gestores que governaram Várzea Grande por 40 anos, e sequer criaram um plano diretor para a cidade. Ele destacou ainda que nem lei para regulamentar os moto-taxi e os taxistas não existia, e a classe estavam quase se matando no aeroporto sem uma organização.
“Não digo que sou a solução, mas o passado com certeza não é. Quero construir uma Várzea Grande independente que as pessoas só vão à Cuiabá não por obrigação e sim por prazer”, concluiu.
