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Eleições 2012 Quinta-feira, 21 de Junho de 2012, 09:45 - A | A

Quinta-feira, 21 de Junho de 2012, 09h:45 - A | A

Várzea Grande

Radamés acusa Percival Muniz de vender PPS para o DEM; “Não vou me unir com pessoas que destruíram VG”, diz

Ele diz ainda que não vai se vender como Maksuês se vendeu na última eleição. Radamés se desfiliou do PPS em VG

por Lucione Nazareth/VG Notícias

 

O PPS vem passando por “maus bocados” nos últimos dias. Na terça-feira (19.06), o diretório estadual foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a devolver ao fundo partidário cerca de R$ 1 milhão, em relação à reprovação das contas de 2007 do partido.

E em Várzea Grande o cenário também não está muito bom. Ontem (20.06), o presidente do diretório municipal, o radialista Radamés Alves, decidiu entregar o cargo e desfilar da sigla no município. Segundo Radamés, o presidente da executiva estadual, o deputado Percival Muniz, teria passado a presidência municipal para  ele construir uma história na cidade e que não iria interferir nos rumos políticos em Várzea Grande.

“Ele (Percival) me colocou à frente do PPS em Várzea Grande para construir uma história, reconstruir um sonho e proporcionar novos rumos para o partido na cidade. O Percival tinha me garantido que não iria interferir nos rumos políticos do PPS no município” relatou Radamés em entrevista ao VG Notícias.

No entanto, conforme o radialista, as promessas não foram cumpridas. Ele acusa Percival de ter vendido o partido para o DEM. “Tudo isso acabou, por que o deputado vendeu o partido para o DEM da família Campos, e eu não pactuo com isso. Eu não vou me unir com pessoas que destruíram Várzea Grande, como fizeram os Campos, isso eu vou cumprir, deixo o cargo e o partido de cabeça erguida”, completou.

Segundo ele, Percival Muniz teria “vendido” o apoio do partido em Várzea Grande para o DEM, acabando assim, com qualquer hipótese de aliança com outra sigla. Radamés disse que um dos diretores estaduais da sigla, Antonio Carlos Máximo, teria lhe comunicado sobre o acordo com o DEM na cidade para a majoritária, sem antes discutir com o diretório municipal.

“Este tal de Máximo, que se diz diretor do PPS estadual, me informou que já tinha fechado aliança com o DEM, e com isso eu não vou pactuar, não vou me vender como Maksuês se vendeu na última eleição”, finalizou Radamés.

Com a desfiliação do PPS, Radamés Alves não pode concorrer nas eleições municipais deste ano, em que vinha sendo cogitada em lançar pré-candidatura a Prefeitura de Várzea Grande.

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