Quanto mais se aproxima a data final para homologar os candidatos à Prefeitura de Cuiabá, mais o cenário político fica indefinido na Capital.
Com a saída do empresário Dorileo Leal (PMDB) da disputa ao Palácio Alencastro, criou-se um princípio de discórdias entre os partidos do Movimento Mato Grosso Muito Mais (PDT, PPS, PV e PV). Tudo porque, assim que o PMDB anunciou que não teria mais um nome para concorrer nas eleições municipais para prefeito, o empresário Mauro Mendes foi logo tratando de dialogar com o partido a fim de trazer os peemedebistas como aliados para o pleito de outubro.
Quem não gostou de saber desta história foi o medico e presidente do Diretório Municipal do PDT, Kamil Fares, que disse não entender o anseio de Mendes em dialogar com o PMDB e de principalmente buscar o apoio político do governador Silval Barbosa (PMDB), que no passado, o próprio (Mauro) moveu ação contra o governador.
Fares colocou que durante os próximos dias se o republicano não decidir com quem ele deve formar arco de aliança, eles vão tomar uma atitude podendo até romper com Mendes. Segundo ele, PDT e PMDB não sobem no mesmo palanque.
Kamil disse que o partido vai esperar o socialista conversar com as demais legendas, para depois voltar a falar com o mesmo sobre as pretensões dos pedetistas. Caso não aja um consenso, aí sim poderá ter um rompimento.
Segundo pessoas ligadas ao PDT em Cuiabá, já houve um dialogo entre a legenda e o PT do vereador e pré-candidato Lúdio Cabral para compor uma provável aliança. Na oportunidade, os petistas teriam deixado para os pedetistas a missão de indicar um nome para compor a chapa como vice.
Agora é esperar os próximos capítulos desta novela política na capital e quem sabe, antes do dia 30 (prazo final que a Justiça eleitoral determinou para a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher candidatos a prefeito, a vice-prefeito e vereadores), a população possa saber quem são os candidatos a prefeito e seus vices.