Ainda não foi desta vez que o Partido dos trabalhadores definiu se vai ou não concorrer com candidatura própria à Prefeitura de Várzea Grande. Na noite de quarta-feira (13.06), o diretório municipal reuniu com membros da executiva estadual para tentar chegar a um consenso, mas, novamente não ficou decidido nada ainda.
Segundo o presidente da sigla no município, Aparecido Albuquerque, eles entregaram aos membros da executiva estadual documentos e Farina apresentou projeto para uma eventual viabilização política de candidatura própria ao Paço Couto Magalhães. “Entregamos para eles alguns documentos e o Farina apresentou sua argumentação para sua pré-candidatura”, colocou Albuquerque.
Ele disse ainda, que dos oito membros da executiva, que compareceram ao encontro, cinco votaram contra a candidatura própria e três a favor, por falta de mais membro ainda não chegou a uma definição.
Já o deputado Alexandre César, membro da executiva estadual e da nacional do PT, em entrevista ao VG Notícias apontou que eles puderam analisar no encontro uma grande vontade de Farina de ser candidato, mas que a decisão cabe a executiva estadual. “Podemos constatar que Farina tem um grande anseio de concorrer às eleições, foram apresentados documentos e discutimos muito sobre esta possibilidade, mas ainda não definimos”, apontou César.
O deputado disse que na próxima semana a executiva estadual vai ter mais uma reunião – que segundo ele, é a última- para que se definam os rumos políticos em Várzea Grande. Ele citou ainda, que a sigla está dialogando com outros partidos, pensando em alianças para a majoritária ou composição, e que assim que definir a candidatura própria ou não, irão avançar as conversas.
Sobre estas possíveis alianças, César destacou que o PT não irá compor alianças com DEM e PSDB – siglas que pretendem lançar candidatura própria no município. Segundo o petista, a não aliança com os dois partidos segue determinação da executiva nacional, que ainda restringe o PPS – mas só no caso de candidatura própria destes partidos ou do PT, em outros casos como uma união deles para fortalecer um terceiro esta restrição será deixada de lado.
“Para a majoritária, seja com chapa própria ou composição para um eventual vice, não vamos aliar com o PSDB e nem com o DEM”, finalizou Alexandre.