A imensa crise financeira que a Prefeitura de Várzea Grande passa é de conhecimento de todos, porém, mesmo assim, o candidato a prefeito, Edson Ribeiro (PPL), em entrevista ao telejornal MTTV 1º edição, disse que se ganhar as eleições, vai abrir vaga para 1000 guardas municipais na sua gestão e ainda, criar uma indústria cinematográfica.
Questionado sobre como conseguirá recurso para aumentar o efetivo da Guarda, já que o município vive uma instabilidade financeira e possui uma divida propagada como impagável, Edson argumentou que vai aumentar a receita e também pressionar os deputados, senadores e presidente da república, para fazer um investimento em vários setores em Várzea Grande.
De acordo com ele, o aumento do efetivo da Guarda Municipal é para garantir a segurança na cidade. "Várzea Grande tem em média, mais de 200 assassinatos por ano, temos um projeto para diminuir a violência, aumentando o efetivo. No primeiro ano de gestão vamos contratar 250 guardas municipais, para essa contratação vamos fazer uma pressão junto aos deputados, senadores e presidente para investir na indústria na cidade, aumentando a receita, esses recursos também viriam do BNDES e do Ministério da Justiça, que teriam que ajudar, pois o município tem uma fronteira de 700 km, sendo propício para tráficos de drogas e armas", explicou.
O candidato ainda disse que, se for eleito, vai criar a Secretaria de Cultura e uma indústria cinematográfica na cidade, com o objetivo de interligar toda a juventude várzea-grandense à cultura, mas não explicou como vai conseguir recursos para esses projetos.
Já na questão da saúde, o candidato indaga que vai criar um novo Pronto-Socorro, mesmo sem apoio político partidário. Edson explica que o caminho vai ser conversar com uniões federativas como a Federação das Indústrias.
"A saúde tem um orçamento de R$ 93 milhões, temos que abrir parcerias, com o próprio governo do Estado e Federal. Vou sentar com as forças políticas do município, do Estado e da união, discutindo também com a Federação das Indústrias. Não se governa sozinho e sim com o coletivo", finalizou.