A retirada do nome do empresário Dorileo Leal como pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, já é tratada como “águas passadas” no PMDB. Após a recusa, o diretório municipal intensificou as discussões internas para chegar a um consenso de continuar com a candidatura própria ou não.
Segundo o presidente do diretório municipal da legenda, Clóvis Cardoso, está sendo discutindo com os demais correligionários em manter a candidatura para a majoritária em outubro, que é vista como prioridade, mas não descarta a possibilidade de compor aliança com outras siglas.
“Nós ainda não estamos descartando a possibilidade de retirar a candidatura própria, sendo que temos dentro do partido bons nomes, mais também podemos fazer uma aliança com os partidos que já mostraram que vão disputar a prefeitura ou até entrar somente em uma coligação para os vereadores”, colocou Cardoso.
Sobre os possíveis nomes que estão entre os mais prováveis para concorrer a Prefeitura da Capital, está o do vereador Domingos Sávio, do ex-vereador Totó Parente e do próprio Clóvis Cardoso.
Em relação aos diálogos com os demais partidos, Clóvis disse que está a todo o vapor. “Já iniciamos os diálogos, conversamos ontem (13.06) com o PT do Lúdio Cabral, hoje vamos nos reunir com PSB de Mauro Mendes e no início da semana que vem dialogaremos com PSD de Brito”, pontuou.
Cardoso garantiu ainda que caso, o PMDB não saia com candidatura própria e faça uma aliança com PSB de Mendes, questão como as desavenças políticas do empresário com governador e do senador Pedro Taques – que compõem o grupo de Mauro, também com Silval -, não vão atrapalhar nos acertos para as eleições em Cuiabá. “Quem vai se entender com Mauro e o PSB, caso aja uma intenção de aliança, será o diretório municipal do PMDB e questões passadas não interferirão no dialogo”, finalizou Clóvis.
O partido ainda não definiu uma data para a convenção na Capital, que na ocasião será anunciada a decisão de lançar candidatura ou não para a sucessão de Francisco Galindo (PTB) na prefeitura.