Faltando menos de um mês da data limite para homologar as candidaturas a prefeito – tempo determinado pela Justiça Eleitoral, Várzea Grande ainda não conhece todos os nomes daqueles que pretendem administrar a cidade.
Até o momento, apenas o deputado Walace Guimarães (PMDB) anunciou oficialmente sua pré-candidatura ao pleito no município, os demais, estão apenas nas especulações. Um dos partidos que vem demonstrando que é dependente de um SIM ou NÃO é o DEM. A sigla tem o propósito definido em lançar candidatura própria, porém, está nas mãos do senador Jaime Campos.
Segundo o presidente do diretório municipal do DEM, João Tertuliano, a legenda depende de uma posição do senador para que defina o nome do pré-candidato do partido, caso ele aceite o convite e opte por deixar o Senado para concorrer ao Paço Couto Magalhães, será o candidato, caso contrário, quem sairá é a esposa do senador, Lucimar Campos.
Sobre a questão de haver uma pressão da executiva nacional, para que o senador não entre na disputa eleitoral, pois resultaria na perca de cadeira no Senado - o que poderia fortalecer o governo federal e enfraquecer a oposição, Tertuliano foi categórico: “Não há nenhuma pressão, eles estão receosos que com a saída do senador Jaime irá enfraquecer a oposição na Casa”, explicou.
Ele disse ainda, que os falatórios de uma possível aliança com o PMDB de Walace, que chegou a ser colocado no cenário político de Várzea Grande, não passa de mentiras. “Nunca houve a intenção de aliança com o PMDB, o DEM sempre colocou a candidatura própria, porque não se mistura joio com o trigo”, completou.
O DEM municipal irá se reunir com os correligionários nesta sexta-feira (15.06), para discutir as estratégias políticas e definir o arco de alianças, para então chegar a uma definição sobre a candidatura majoritária. Está marcada para os dias 25 e 30 de junho a convenção municipal do DEM.