Servidores da rede municipal de Educação de Várzea Grande entraram de grave na manhã desta sexta-feira (06.06) por tempo indeterminado. Os profissionais voltaram a “cruzar os braços” após o prefeito Walace Guimarães (PMDB) não cumprir com o “termo de mediação” assinado no Tribunal de Justiça.
A categoria cobra do prefeito o reajuste salarial de 16,32% – que, conforme termo firmado no Tribunal de Justiça, ficou acertado para ser concedido em maio. Sem aumento desde 2012, os professores recebem R$ 906 reais para 25 horas semanais de atividades.
Os principais questionamentos pela categoria é a aprovação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS). Segundo o presidente do Sintep/VG o projeto que foi enviado pelo prefeito à Câmara e aprovado pelos vereadores, não trouxe nenhuma “vantagem” para os profissionais e sim mais “perdas”.
Na segunda-feira (09.06), os servidores da Educação realizarão um ato público em frente da Prefeitura para cobrar de Walace que ele “honre” com o compromisso firmado com eles e exigir que o peemedebista “olhe” para categoria, que de acordo com eles, está esquecida há muito tempo pelo Poder Público. Na quinta-feira (11.06), está agendada uma nova assembleia geral para deliberar sobre a greve.