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Economia Quinta-feira, 26 de Março de 2015, 08:26 - A | A

Quinta-feira, 26 de Março de 2015, 08h:26 - A | A

Desemprego fica em 5,9% em fevereiro, mostra IBGE

Taxa é a maior para o mês desde 2011

G1.com

A taxa de desemprego ficou em 5,9% em fevereiro de 2015, a maior, considerando o segundo mês do ano, desde 2011. Em janeiro, o índice havia atingido 5,3% e em fevereiro de 2014, 5,1%.

Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (26). A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

A população desocupada cresceu 10,2% em relação a janeiro e somou 1,4 milhão de pessoas. Na comparação com fevereiro do ano passado, a alta foi de 14,1%.

Por outro lado, a população ocupada chegou a 22,8 milhões em fevereiro, registrando queda de 1,0% frente a janeiro e estabilidade na comparação com fevereiro de 2014. A população não economicamente ativa bateu 19,4 milhões de pessoas - estável sobre janeiro e 2,3% maior que no segundo mês do ano passado.

No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável tanto na comparação com janeiro quanto com fevereiro de 2014, em 11,6 milhões.

O nível da ocupação foi estimado em 52,3% - taxa 0,5 ponto percentual inferior a janeiro e 1 ponto percentual abaixo da de fevereiro do ano anterior.

O rendimento médio real dos ocupados recuou 1,4% frente a janeiro, ficando em R$ 2.163,20, e 0,5%, comparado a fevereiro.

Quando são analisados os dados sobre tipos de atividades onde as pessoas estão empregadas, há estabilidade em quase todos os grupos em relação a janeiro. Porém, em comparação com fevereiro do ano passado, a ocupação caiu na indústria (-7,1%) e na construção (-5,9%). Nos serviços domésticos, houve alta de 7,1%.

Por região

O desemprego aumentou em quatro regiões: Salvador (de 9,6% para 10,8%); Belo Horizonte (de 4,1% para 4,9%); Rio de Janeiro (de 3,6% para 4,2%) e Porto Alegre (de 3,8% para 4,7%). Na comparação com o ano passado, o índice subiu nas regiões metropolitanas de Salvador (de 9,0% para 10,8%); Belo Horizonte (de 3,9% para 4,9%) e Porto Alegre (de 3,3% para 4,7%).

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