Várzea Grande já registrou até o momento 19 casos da varíola dos macacos. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (20.10) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Outros casos suspeitos da doença são investigados pela pasta.
Segundo a SES-MT, em todo o Estado já foram registrados 104 casos positivos da nova varíola, sendo que outros 21 estão sendo investigados.
Dos casos confirmados, Cuiabá lidera o ranking com 61; seguido por Várzea Grande com 19, Sinop com cinco, Tangará da Serra com quatro, Campo Novo do Parecis com três, Barra do Garças e Novo Mundo que até o momento registrados dois casos (cada uma das cidades). Também foram registrados um caso nas cidades de Campo Verde, Araputanga, Sorriso, Primavera do Leste, Cáceres, Poxoréu, Rondonópolis e Nova Xavantina.
A pasta informou que ainda que possuem casos suspeitos da doença e aguardam os resultados dos exames em Cuiabá, Várzea Grande, Rosário Oeste, Barra do Garças, Primavera do Leste, Campo Verde, Guarantã do Norte, Nova Mutum, Peixoto de Azevedo, Querência e Tapurah. Conforme o Ministério da Saúde quem tiver suspeita de varíola dos macacos deve procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação e diagnóstico; e todos os casos suspeitos de varíola dos macacos devem ser notificados.
O paciente deve obrigatoriamente realizar o exame RT-PCR, mesmo que os médicos façam o diagnóstico de varíola dos macacos através da observação das lesões. Só há confirmação do diagnóstico após o resultado laboratorial “Positivo/Detectável" por meio do teste, conforme determinado pelo Ministério da Saúde.
A pasta disse ainda que o primeiro lote da vacina contra a nova varíola foi adquirido e já está no Brasil. A remessa de 9,8 mil doses desembarcou no dia 04 de outubro no Aeroporto de Guarulhos (SP). Ao todo, o Ministério da Saúde comprou cerca de 50 mil doses via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.
Segundo o Governo, neste primeiro momento, os imunizantes serão destinados a pesquisas por orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O público-alvo incluirá pessoas que tiveram contato com pacientes infectados e com pessoas que fazem profilaxia contra infecção por HIV, ou que estejam em tratamento contra esse vírus.
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