O projeto sistema de abastecimento para universalizar a água em Várzea Grande está paralisado, e sem previsão de sair do papel. A informação é do assessor especial da Prefeitura de Várzea Grande para assuntos do Programa da Aceleração do Crescimento (PAC), Manoel Tereza.
Em entrevista ao 
oticias, Manoel Tereza explicou que a município enviou em julho de 2018 o projeto do sistema de saneamento básico ao Ministério das Cidades, mas até o momento não recebeu qualquer sinalização quanto a liberação de recursos para execução do projeto. “Os projetos da obra já foram enviados e estão desde julho de 2018 em Brasília no Ministério das Cidades e nós estamos cobrando. Agora recentemente o Ministério das Cidades mandou uma resposta: olha estamos sem recursos financeiros neste momento”, disse o servidor.
De acordo com ele, Várzea Grande está servindo a população com 96%, mas que na época da estiagem, o problema se agrava. “O mais grave é que nós temos 84 poções artesianos, nesse período da seca, nossos poços baixam a capacidade de produção. O Departamento de Água e Esgoto (DAE) ajuda com caminhões-pipas, mas mesmo assim tem que ser feito uma racionalização, com distribuição de água dia sim, dia não, ou em dois em dois dias”, explicou Manoel.
Conforme o assessor, com implantação deste novo sistema saneamento, orçado em R$ 86 milhões, será possível universalização do sistema e acabar de vez com falta de água. “O sistema de abastecimento é para universalizar a água na cidade. Levar água encanada em todos os bairros que hoje não conta com o serviço. Iremos construir uma Estação de Tratamento no Trevo do Lagarto, um aumento na reservação do DAE. Será um novo sistema que irá reforçar o já existente. Isso vai aumentar o volume de distribuição de água aos moradores, por exemplo, invés de você ter água três dias da semana, passaria a ter todo o dia da semana”, disse Manoel.
Ao final, ele ainda afirmou que mensalmente a Prefeitura cobra uma posição do Ministério das Cidades quanto liberação dos recursos para iniciar o projeto.
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