A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) pode sofrer um corte de R$ 3 milhões no seu orçamento em decorrência do novo contingenciamento de valores anunciado pelo Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Educação. A falta do recurso deve impactar diretamente nas despesas de luz, pagamentos de empregados terceirizados, contratos e serviços.
Na última segunda-feira (28.11), o Ministério da Economia anunciou bloqueio de R$ 1,68 bilhão no Orçamento do Ministério da Educação, sendo R$ 344 milhões nas universidades federais. A expectativa de corte orçamentário estimado na UFMT é na ordem de R$ 3 milhões.
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De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes), esse é o segundo corte no orçamento das instituições já que no meio do ano foram retirados R$ 438 milhões. A entidade avalia que a decisão do Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) vai impactar diretamente nas despesas de luz, pagamentos de empregados terceirizados, contratos e serviços.
"Após o bloqueio orçamentário de R$ 438 milhões ocorrido na metade do ano, essa nova retirada de recursos, no valor de R$ 344 milhões, praticamente inviabiliza as finanças de todas as instituições", alertou a Andifes, em nota oficial.
Na nota divulgada nessa terça (29), O Ministério da Educação afirmou que está avaliando alternativas e que vai "buscar soluções" para enfrentar o bloqueio de verbas que atinge a UFMT e também o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
“O Ministério da Educação (MEC) informa que recebeu a notificação do Ministério da Economia a respeito dos bloqueios orçamentários realizados. É importante destacar que o MEC mantém a comunicação aberta com todos e mantém as tratativas junto ao Ministério da Economia e à Casa Civil para avaliar alternativas e buscar soluções para enfrentar a situação", disse o MEC em nota.
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