Servidores públicos contratados da Prefeitura de Várzea Grande, lotados na Secretaria de Saúde manifestaram indignação após serem informados pela chefe do setor de Recursos Humanos de que não terão direito a férias.
Em conversa com o na manhã desta quarta-feira (05.02), uma servidora relatou que os funcionários enfrentam uma situação de completo descaso por parte da atual gestão. Ela destacou que, em anos anteriores, o direito às férias sempre foi respeitado. Segundo a servidora, há profissionais com mais de 20 anos de atuação no serviço público.
A comunicante destacou ainda que a chefe teria reiterado que os contratados não possuem direito a férias, sugerindo que, caso quisessem assegurar benefícios, deveriam estudar para serem aprovados em concurso público.
"Estamos vivendo um descanso total, é pressão psicológica na cabeça. Estamos vivendo um terrorismo no serviço, e agora essa nova chefe suspendeu todas as férias e falou que quem quiser trabalhar, trabalha, mas não terá férias mais", desabafou a profissional na área da saúde.
A servidora disse que as coisas não estão nada bem como exposto em vídeos pela prefeita Flávia Moretti (PL). "Esse início de ano está impossível, ainda temos que lidar com a falta de materiais e a prefeita é só prefeita de vídeo, mas tudo que posta é mentira, as coisas ficaram só pior", externou.
Além do comunicado da suspensão das férias, a servidora alega que tem colegas indo trabalhar com chikungunya. "Tudo inchado uma dó mais já foi falado se dá atestado ou falta e mandando embora sem piedade. Agora nós não podemos ficar doente", concluiu a servidora desmotivada.
Outro lado
A reportagem do entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde, que informou que está sendo solicitado à Procuradoria do município um parecer com relação à situação dos contratos, visto que os mesmos foram encerrados em dezembro de 2024 na gestão passada.
Segundo a assessoria, os contratos em vigência são novos, formalizados a partir de 2025.
Em relação à denúncia de assédio moral, onde os funcionários alegam que estariam indo trabalhar mesmo de atestado médico, a assessoria esclareceu que a questão dos atestados médicos, é seguido conforme a legislação.
Nota na íntegra:
Está sendo solicitado à Procuradoria do Município um parecer com relação à situação dos contratos, visto que os mesmos foram encerrados em dezembro de 2024, ou seja, pela gestão anterior, e os contratos em vigência são novos, formalizados a partir de 2025.
Com relação à questão dos atestados médicos, é seguido conforme a legislação
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