Vídeos e áudios que circularam nas redes sociais e em grupos de WhatsApp na noite dessa terça-feira (28.03), noticiando uma “suposta” tentativa de sequestro no Terminal André Maggi, em Várzea Grande, foi negado ao , na manhã desta quarta-feira (29), pelo comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Gleber Cândido. Segundo ele, houve apenas um tumulto, e por isso nem foi registrado ocorrência.
“Quando as guarnições chegaram lá, o que tinha acontecido era um tumulto por conta de ônibus, e nada mais que isso. Não houve nenhum disparo de arma de fogo, tanto é que não houve registro de ocorrência. Sobre o sequestro, quem está noticiando é as redes sociais e alguns canais de imprensa, mas a Polícia Militar não registrou nada neste sentido”, declarou ao o comandante Cândido.
No entanto, conforme uma usuária do transporte coletivo, Lorraine, que estava no terminal no momento, relatou ao que viu quando um homem desceu do ônibus e foi abordado por cinco indivíduos que tentaram levá-lo a força.
Segundo ela, começou uma gritaria, onde os populares diziam que teria um “cara armado”, e neste momento, as pessoas começaram a correr. “Eu achei que fosse um massacre. Uma idosa passou mal, parece que ela caiu e pisaram nela. O terminal estava parecendo um formigueiro de tão lotado. Foi muito desesperador”.
Outra usuária do transporte coletivo, contou que estava esperando o ônibus para ir para casa, e viu quando um indivíduo sacou uma arma de fogo e apontou em direção a um homem, que segundo ela, também puxou uma arma. Ela disse, ainda, que o “cara” não chegou a atirar, mas causou um tumulto e muitas pessoas saíram do terminal pelo local onde entram os ônibus que vêm da garagem. “Foram idosas caindo e sendo pisoteadas, jovem que derrubou o celular e teve o aparelho quebrado. Estudantes chorando. Foi uma correria total. Eu achei que era alguém esfaqueando as pessoas, pois todos gritavam ‘corre, corre’”.
A reportagem do também entrou em contato com o gerente da União Transportes, Cícero Neponuceno, e ele informou que foi tudo muito rápido e eles teriam poucas informações. Segundo Cícero, estão tentando verificar se as câmeras da MTU captaram alguma coisa.
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