O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) acusou na manhã desta terça-feira (20.08), a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) de retaliação, ao deixar alguns profissionais fora da folha complementar, gerada para restituir o corte de pontos.
Após 75 dias de greve, os profissionais da Educação de Mato Grosso decidiram em Assembleia Geral, em 09 de agosto, suspender a paralisação, após o governador Mauro Mendes (DEM) propor a restituição dos dias cortados em duas parcelas, sendo que a primeira a ser paga hoje (20.08) e a segunda dia 10 de setembro, onde também nesse dia devem ser pagos os valores do mês corrente.
De acordo com o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira a Seduc/MT está escolhendo quem vai receber ou não, pois para ele, o Governo teve tempo suficiente para gerar a folha, inclusive em parcela única, para restituir aquilo que foi descontado dos trabalhadores da educação.
O Sindicato espera que o governo efetue o pagamento ainda hoje ou no máximo amanhã (21) daqueles que não tiveram inclusão na folha complementar. Pois, segundo o presidente, caso não ocorra, algumas escolas já estão ameaçando paralisar as atividades novamente.
No entanto, em nota, a assessoria da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, informou que alguns servidores não entraram nessa folha complementar porque a escola não encaminhou a planilha com a relação dos servidores que retornaram da greve.
Nota - “A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que o pagamento da folha complementar foi feito nesta terça-feira (20.08). Alguns servidores não entraram nessa folha complementar porque a escola não encaminhou para a Seduc, em tempo hábil, ou seja, antes do fechamento dessa folha, a planilha com a relação dos servidores que retornaram da greve. Quem não entrou nessa folha receberá na folha de pagamento do mês de agosto, que é pago em setembro”.
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