A reconstrução do canteiro central da avenida da Feb, em Várzea Grande, parte integrante das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), estava originalmente programada para ser concluída no início de novembro deste ano. No entanto, o 
recebeu denúncias indicando uma redução no número de trabalhadores na obra, resultando na prorrogação do prazo para o final do mês.
Em resposta às denúncias, a equipe do " nas ruas" dirigiu-se à avenida João Ponce de Arruda e à avenida da Feb na tarde dessa quinta-feira (16.11) para verificar a situação. No local, apenas dois funcionários de uma empresa terceirizada estavam trabalhando na avenida João Ponce de Arruda, enquanto na avenida da Feb, os trabalhadores estavam concentrados apenas em alguns pontos do canteiro.
A demora na conclusão das obras tem causado indignação entre os residentes de Várzea Grande e Cuiabá que necessitam transitar pela avenida. André Marshall, eletricista e morador do bairro Costa Verde, relatou ao que, antes do início das obras, levava pouco mais de 15 minutos para chegar à ponte que liga Várzea Grande a Cuiabá, na Orla do Porto. No entanto, após as intervenções, esse tempo aumentou para quase 1h30, e às vezes até mais, para percorrer o mesmo trajeto.
O deputado Fábio Tardin, conhecido como "Fabinho" (PSB), também expressou sua preocupação com o andamento lento das obras do BRT na avenida da Feb, comparando o progresso a passos de "tartaruga". Segundo o deputado, em diversas ocasiões, passou pelo local durante a manhã, tarde e noite, sem avistar trabalhadores, apenas máquinas paradas.
"Fabinho" ressaltou a urgência da situação, destacando que a população não suporta mais os transtornos para se deslocar entre Várzea Grande e Cuiabá. Ele argumentou que o governador Mauro Mendes precisa tratar a obra com "seriedade" e, em resposta a essa preocupação, apresentou um requerimento na AL, solicitando esclarecimentos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra).
“É preocupante! A população não aguenta mais, de tanto sofrimento para irmos e virmos de Várzea Grande e Cuiabá”, disse Fabinho, em sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Outro lado: Ao , a Sinfra confirmou que o número de funcionários reduziu, e culpou o pedido da Prefeitura de Várzea Grande para não avançar as obras na Couto Magalhães e Fillinto Muller.
Leia também: Obras do BRT estão paralisadas na avenida João Ponce de Arruda
Nota na íntegra:
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que há 121 pessoas trabalhando no BRT. A Sinfra-MT esclarece que houve alteração no número de trabalhadores, devido ao pedido da Prefeitura de Várzea Grande para não realização de obras nas avenidas Couto Magalhães e Filinto Muller.
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