A reportagem do 
recebeu nessa quinta-feira (20.09), diversas denúncias sobre o descaso com os servidores do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), entre elas, atraso no pagamento dos chefes das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e corte na alimentação de profissionais da saúde.
Os servidores, no grupo de WhatsApp, afirmam que o gabinete de Intervenção da Saúde de Cuiabá está destruindo com HMC, pois, os serviços estão paralisados por falta de pagamentos.
Conforme as mensagens, os serviços de lavanderia estão parados, bem como a Hemodinâmica. Além disso, a alimentação dos médicos foi cortada e a empresa responsável pelas UTIs não recebe há 4 meses.
Conforme imagens do grupo da farmácia da unidade de saúde que o teve acesso, o local está sem medicamentos como dipirona, equipo macro, dupla via, seringa, 10 ml. Uma servidora, questionada, e provavelmente é respondida por uma responsável, que reconhece que estão sem seringa 10 ml, e ainda enfatizou que nem mesmo no (Central de Assistência Farmacêutica) CAF teria. (imagem no final da matéria)
Ao , os servidores revoltados questionaram se foi para isso – "o caos que está o HMC, que a intervenção foi decretada". “Para isso que a intervenção foi decretada? Para destruir um trabalho de excelência que era realizado no hospital, prejudicando a população? Até quando veremos esse tipo de situação acontecer e nada ser feito pelos órgãos de controle?”, desabafou o servidor.
Os profissionais acusaram, ainda, o Governo do Estado, de promover uma verdadeira maquiagem na saúde e pagar “rios” de dinheiro aos veículos de comunicação para mostrarem uma realidade que simplesmente não existe. “O Gabinete de Intervenção não tem competência para gerir a saúde municipal e quando entregar para o município, veremos problemas muito maiores do que existiam antes da intervenção”.
Outro lado – A reportagem do , conversou com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (SISPUMC), vereador Adevair Cabral (PTB), e ele afirmou que tem recebido essas demandas de servidores, e já participou de uma audiência com o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (AL/MT), Orlando Perri e o conselheiro do Tribunal de Contas (TCE/MT), Sérgio Ricardo, denunciando o desmando do gabinete de intervenção, coordenado pela interventora Danielle Carmona.
Outro lado – o tentou contato com a assessoria do gabinete de intervenção, mas até o fechamento da matéria não houve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.
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