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Ivone Alves de Almeida morreu após cirurgia plástica
A servidora pública aposentada, Ivone Alves de Almeida, 67 anos, morreu nessa terça-feira (20.11), após passar por um procedimento estético de lipoaspiração pelo programa Plástica Para Todos, no Hospital Militar, em Cuiabá. Ela realizou o procedimento na segunda-feira (19.11), mas, conforme a Empresa PPT, a causa da morte foi embolia pulmonar.
Por meio de nota, a empresa informou que todos os protocolos prévios e pós- cirúrgicos foram atendidos com extremo rigor, de modo que a paciente estava liberada para realização da cirurgia por médicos especialistas de sua confiança, além do que a cirurgia transcorreu na mais absoluta normalidade.
A Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai apurar as circunstâncias da morte de Ivone Alves de Almeida.
Segundo a PJC, a equipe policial da unidade realizou a liberação do corpo, no Hospital Militar da Capital, onde a paciente evoluiu para óbito às 5h55, após ser submetida a uma lipoabdominoplastia (associação de abdominoplastia e lipoaspiração). O corpo foi encaminhado para procedimento pericial de necropsia junto a Politec/IML.
A empresa disse ainda que a “tromboembolia pulmonar é a causa grave mais comum decorrente de procedimentos cirúrgicos, possuindo como característica a ausência de completa previsibilidade e súbita evolução, tendo em vista que consiste no deslocamento de algum coágulo preexistente nos pacientes até o pulmão, afetando rapidamente todo o organismo.”
A servidora é a segunda vítima fatal após passar por procedimento pelo programa Plástica Para Todos. Em maio deste ano, Edléia Daniele Ferreira Lira, 33 anos, morreu depois de fazer uma cirurgia de redução de seios e lipoescultura.
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Em julho deste ano, a Sociedade Mato-grossense de Anestesia (Soma) denunciou ao Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e ao Ministério Público Estadual (MPE), mais dois casos de pacientes que sofreram complicações ao passarem por procedimentos cirúrgicos. Na ocasião, a empresa foi interditada, porém, em outubro deste ano, o CRM decidiu em plenária autorizar os serviços da empresa mediante seu registro no conselho para retomada das cirurgias.
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Quanto a morte da servidora, o CRM informou que instaurou sindicância para apurar dos fatos, de acordo com as normas legais (Código de Processo Ético Profissional).
Confira a nota da empresa na íntegra:
"Nota à imprensa"
A Empresa PPT vem a público externar com profundo pesar, o falecimento da paciente I.V.A., submetida a procedimento cirúrgico no Hospital Militar de Cuiabá/ MT, na manhã da última segunda-feira, vindo a óbito amanhecer da terça-feira.
Destacamos que todos os protocolos prévios e pós cirúrgicos foram atendidos com extremo rigor, de modo que a paciente estava liberada para realização da cirurgia por médicos especialistas de sua confiança, além do que a cirurgia transcorreu na mais absoluta normalidade.
Ocorre que diante do acometimento súbito da paciente e de sua rápida evolução para óbito, a equipe médica e do Hospital Militar, julgou, por cautela, necessário o encaminhamento do caso para exame de necropsia, apesar de ter sido identificada como embolia pulmonar, a causa mortis.
A tromboembolia pulmonar é a causa grave mais comum decorrente de procedimentos cirúrgicos, possuindo como característica a ausência de completa previsibilidade e súbita evolução, tendo em vista que consiste no deslocamento de algum coágulo preexistente nos pacientes até o pulmão, afetando rapidamente todo o organismo.
A empresa aguardará a conclusão do laudo de necropsia, estimado para entrega em até 30 dias, para se necessário, prestar outros esclarecimentos.
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