As obras para implantação do BRT (Ônibus de Transporte Rápido) em Várzea Grande devem recomeçar em 10 dias. A informação ao é do coordenador da Secretaria de Mobilidade Urbana, Cláudio José.
Segundo o coordenador, os trabalhos começam com as obras de asfalto na avenida da Feb, colocações de faixa exclusivas no trajeto e diversas alterações no trânsito, como mudanças para mão única na avenida Filinto Müller.
Já a avenida Couto Magalhães continuará mão única. Ainda, são previstas, colocação de faixa para acesso exclusivo do BRT na Feb, na Couto, na Filinto Müller, nas travessas Maracaju e Livramento. Porém, conforme o coordenador, não haverá interdições totais.
“Não estão previstas interdições totais. O máximo que pode ser feito, é interdição de meia pista. O trânsito continuará fluindo normalmente”, declarou Cláudio José
As obras são retomadas em Várzea Grande, considerando que começaram com a destruição dos trilhos do VLT na avenida da Feb, após o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, determinar, o início no prazo máximo de 10 dias, em Cuiabá e Várzea Grande.
Desapropriações - Até o momento, segundo o coordenador da Secretaria de Mobilidade Urbana, Cláudio José, não haverá desapropriações em razão das diversas alterações no trânsito de Várzea Grande, para se adequar ao BRT. “Até o momento não foi registrado nenhuma necessidade de desapropriação para utilização do BRT.”
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Rota do BRT - Cláudio explicou que a princípio o BRT virá de Cuiabá, pela avenida da Feb, entrará pela Couto Magalhães, passando a travessa João Norberto, no início, voltando pela Filinto, onde será feito um tratamento de trânsito, indo até o Terminal, retornando do Terminal pega Filinto Müller novamente até o Aeroporto, pegando novamente a avenida da Feb para Cuiabá.
Conforme Cláudio José, também estão previstos redução no tempo de espera pelo transporte público, que passará ser pelo sistema tronco alimentador, sendo esperado uma frequência até 10 minutos nas linhas troncais e nas alimentadoras no máximo 25 minutos.
“Outras implicações será no âmbito municipal, onde não será utilizado o BRT, será feito uma troca de sistema, hoje utilizamos o sistema radial. Agora, será tronco alimentador, ou seja, teremos cinco linhas troncais que serão alimentadas por diversas linhas alimentadoras. Elas utilizarão veículos com maior volume de frequência, ou seja, nas linhas troncais haverá frequência de 6 até 10 minutos e nas alimentados no máximo 25 minutos”, declarou José.
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TERMINAL ANDRÉ MAGGI/PONTOS DE INTEGRAÇÃO
O coordenador afirmou que o Terminal André Maggi será derrubado e reconstruído. "Ao longo da avenida Filinto Müller, será feito uma estrutura de integração na área central da cidade, usando o canteiro para não prejudicar os usuários do transporte municipal. Estrutura de pontos de ônibus conjugados para uma integração com Cuiabá e os demais bairros de Várzea Grande. Haverá a transmutação dos passageiros do Terminal atual para os pontos, que serão como plataformas de integração. Nesse período, o Terminal será desmanchado. Já está pronto o projeto e será construído com as obras do BRT. O terminal será reconstruído com outras dimensões, para abrigar os ônibus que virão de Cuiabá em razão do BRT”, declarou.
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