O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse que aumento nos casos de Covid-19 e Influenza H3 N2 estão relacionados diretamente com o comportamento da população, quem transmite, e que esse desdobramento dos últimos dias era anunciado em consequência das aglomerações, do relaxamento e do não uso das máscaras. Ele ainda afirmou que a tendência é sim, de crescimento por variante nova em Mato Grosso.
No entanto, o secretário ressaltou, que ainda é um período pós-festejos e tudo é um conjunto, então se não pode classificar só o Réveillon, pois existe uma movimentação grande de pessoas no período de férias que viajam que aglomeram que usam avião, entre outros.
“Tudo isso concorre para um aumento no número de casos, porque o vírus está procurando as pessoas para ser infectadas, e se você une um monte de pessoas no mesmo local, facilita a vida do vírus”.
Segundo Gilberto, a parte menos desconfortável, em que pese o crescimento do número de casos, não há aumento de casos graves, principalmente quando está relacionado diretamente com pessoas vacinadas. “Hoje, o índice de pessoas vacinadas, internadas, é muito pequeno, inclusive, as pessoas acometidas pela Influenza, vacinadas e precisam de hospitalização, o percentual de óbito é de 0,28%”, afirmou Gilberto.
Figueiredo atribuiu à baixa nos números de óbito à eficácia das vacinas, e frisou que, por isso, é muito importante que aqueles que não se vacinaram ainda se vacinem, pois, segundo ele, os que estão precisando de internações são mais de 95% daqueles que não tomaram nenhuma dose de vacina.
Gilberto afirmou que 400 mil pessoas não estão vacinados em Mato Grosso, com nenhuma dose da vacina contra a Covid-19 — e que 900 mil não terminaram o esquema vacinal com às duas doses. “Somando essas duas coisas, nós temos em torno de 1,3 milhões cidadãos de Mato Grosso que não se imunizaram, o que representa quase um terço da população, e isso é muito ruim. Nós precisamos atingir um patamar acima de 90% de toda população mato-grossense vacinada”.
O secretário aproveitou para reforçar a importância da vacinação da faixa etária de crianças de 05 a 11 anos, alegando que a Covid-19 para esse grupo é menos letal, mas acrescentou que as crianças também transmitem, e acabam levando para casa e colocando em risco a população adulta. “Então imunizar nossas crianças também é uma estratégia imperativa para o enfrentamento dessa pandemia”, ponderou Figueiredo.
Questionado se o Governo terá disponibilidade de leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), caso necessite, o secretário disse que sim, e que também já estão sendo tomadas as providências, caso haja necessidade de ampliação de leitos de UTIs e enfermarias.
“Vamos acompanhar os números nos próximos dias, porque no final de semana, os registros sempre demoram para se atualizados. Depois disso, vamos fazer uma avaliação e adotar as medidas necessárias”, finalizou Gilberto.
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