Para justificar a buraqueira que Várzea Grande se encontra, o secretário de Infraestrutura do município, Gonçalo de Barros, disse que o asfalto da cidade derrete parecendo isopor. A declaração do secretário de Walace foi dada a um portal de notícias de Cuiabá.
Ele disse ainda, que a malha viária de Várzea Grande é deficitária, mal construída e com defeitos. Além disso, falou que em um ano de mandato não tem como fazer mágica, mesmo já tendo gasto milhões com operações de tapa-buraco. “É muito imediatista achar que em um ano de mandato dá para fazer mágica” declarou.
O secretário ainda reclamou ao portal que a população de Várzea Grande não paga o IPTU para o valor se devidamente aplicado na cidade. Segundo ele, apenas 17% da população está em dia com o imposto.
Conforme já denunciado por diversas vezes pela reportagem do VG Notícias, neste mais de um ano à frente da Prefeitura de Várzea Grande, Walace já gastou mais de R$ 5 milhões e fez contratos de mais de R$ 40 milhões, para operações de tapa-buraco, porém, o serviço contratado pelo prefeito é de péssima qualidade que não aguenta a primeira chuva. Diferente do que declarado por Gonçalo, ao invés de isopor, o asfalto e os recapeamentos feitos na gestão peemedebista mais parece serem feitos de açúcar, desmancha facilmente com a água.
Contratos - Em maio de 2013, Walace contratou a Construtora Ltda, para executar serviço paliativo nas ruas do município – o chamado “tapa-buraco”, pelo valor de R$ 4.511.400,00, em setembro recebeu um aditivo e aumentou o valor para R$ 5.639.250,00. Porém, o serviço foi por “água abaixo”, já que as primeiras chuvas que caíram da cidade levaram o asfalto e os buracos voltaram a tomar conta de várias ruas de Várzea Grande.
Já no final de 2013, em dezembro, a Prefeitura de Várzea Grande firmou mais quatro contratos milionários com quatro empresas para no valor total de mais de R$ 40 milhões, para a execução de manutenção e melhorias do sistema viário urbano, com recapeamento, binder (reperfilamento), tapa-buraco, lama asfáltica, micro revestimento e micro fresagem de pavimentação asfáltica de diversas vias do município.
Os contratos firmados foram com as empresas: HL Construtora Ltda no montante de R$ 12, 913 milhões; Construtora Nhambiquaras Ltda no valor de R$ 12, 493 milhões; Encomind Engenharia Ltda no valor de R$ 7, 531 milhões e a Três Irmãos Engenharia Ltda no valor de R$ 7, 903 milhões. A contratação foi feita por meio do Pregão Presencial 050/2013. Conforme o edital, dos mais de R$ 40 milhões que serão pagos as empresas, R$ 30 milhões são recursos próprios da Prefeitura e pouco mais de R$ 10 milhões oriundos de convênios com o governo estadual e federal. Os contratos tem vigência de 720 dias.
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