Usando frases de efeitos, como “asfalto derrete como isopor”, “tinta de cabelo dura mais que o asfalto” e que Várzea Grande é a “cidade do buraco”, o secretário de Infraestrutura de Várzea Grande, Gonçalo Barros (PMDB), assume publicamente, a incompetência para resolver os problemas ligados a sua pasta. As declarações de Gonçalo foram feitas em três oportunidades à imprensa de Mato Grosso. A última, no último 02 de abril, para a TV Centro América, no programa MTTV 1ª Edição. Confira vídeo final da matéria.
Gonçalo afirmou ainda, que não há recursos no município para resolver o problema da malha viária – o que é contraditório. Ano passado, a Prefeitura contratou a empresa HL Construtora Ltda, para a execução de “tapa-buraco”. O contrato com a empresa foi assinado em maio, no valor de R$ 4.511.400,00, em setembro recebeu um aditivo e aumentou o valor para R$ 5.639.250,00. Os serviços foram pagos pelo município – apesar de ter ido por “água abaixo”, já que as primeiras chuvas levaram o asfalto e os buracos voltaram a tomar conta das ruas da cidade. Clique aqui e confira matéria relacionada.
Em dezembro de 2013, a Prefeitura de Várzea Grande, voltou a firmar quatro contratos milionários com quatro empresas no valor total de mais de R$ 40 milhões, para a execução de manutenção e melhorias do sistema viário urbano, com recapeamento, binder (reperfilamento), tapa-buraco, lama asfáltica, micro revestimento e micro fresagem de pavimentação asfáltica de diversas vias do município.
Os contratos firmados foram com HL Construtora Ltda no montante de R$ 12, 913 milhões; e as Construtoras Nhambiquaras Ltda no valor de R$ 12, 493 milhões; Encomind Engenharia Ltda no valor de R$ 7, 531 milhões e a Três Irmãos Engenharia Ltda no valor de R$ 7, 903 milhões.
A contratação foi feita por meio do Pregão Presencial 050/2013. Conforme o edital, dos mais de R$ 40 milhões que serão pagos as empresas, R$ 30 milhões são recursos próprios da Prefeitura e pouco mais de R$ 10 milhões oriundos de convênios com o governo estadual e federal. Os contratos têm vigência de 720 dias.
Diante das afirmações de Gonçalo de Barros à imprensa, o prefeito Walace Guimarães precisa explicar para população várzea-grandense onde e como estão sendo aplicados os recursos – os valores contratados são exorbitantes e os serviços prestados são de péssima qualidade, conforme declarou o secretário responsável pela pasta.
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