O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, revelou durante visita às obras do Hospital Central em Cuiabá, nesta quarta-feira (16.02) que o Estado tem vacinas estocadas em decorrência do "negacionismo".
Segundo Gilberto, há um número considerável de vacinas — tanto nos municípios quanto na capital. Ele relatou que foi preciso comprar freezer para estocar as doses e reafirmou que as notícias falsas atrapalham o processo vacinal, porque colabora para o crescimento do "negacionismo".
Conforme o secretário, o Estado ampliou o número de leitos de hospitais e unidades de saúde. “Fizemos ampliações de leito com custo alto para atender a população”, revelou.
A estratégia da vacinação nos municípios é direcionada pelos secretários de saúde de cada cidade, visando diminuir o número de pacientes. Ele frisou que os secretários estão se desdobrando para vacinar a população — e o Estado está investindo na imunização — mas lembrou que os gestores não podem obrigar as pessoas se vacinarem.
Segundo o Gilberto, já foram investidos R$60 milhões em unidade móvel de saúde, veículos e medicamentos, aquisição de insumos necessários e premiações para os municípios — e se prontificou adiantar repasse para incentivar ações e programas que atraiam a população que ainda não vacinou a se vacinar.
“Ontem, eu fui imunizado com a quarta dose, fui ao posto da UFMT administrado pelo município de Cuiabá. Nós não podemos sair por aí vacinando pessoas”, afirmou.
Conforme secretário, se não houver uma aceleração ou modificação em relação às pessoas que não querem se vacinar, o Estado terá que notificar o Ministério da Saúde para conter envio de vacinas para Mato Grosso, porque há um limite de tempo para armazenar as doses. “Amanhã (17.02) estarei no município de novo para fazer uma reunião com os secretários para vermos que forma o Estado pode contribuir”.
Gilberto Figueiredo comentou que a intenção era usar as vacinas estocadas para dose de reforço às pessoas que estão se vacinando, porém, o Ministério da Saúde não permitiu.
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