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Cidades Domingo, 12 de Dezembro de 2021, 09:40 - A | A

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superlotação - Veja Vídeo

Secretário afirma que Saúde de VG pode entrar em colapso com as demandas da baixada cuiabana

Segundo o secretário, as imagens não metem, havia mais de 100 pessoas na porta da UPA Ipase

Gislaine Morais/VGN

VGN

VGN; superlotação; Upa Ipase; Várzea Grande

Segundo o secretário as imagens não metem, havia mais de 100 pessoas na porta da UPA Ipase.

 

 

 

A demanda de atendimento médico aos pacientes da baixada cuiabana nos últimos meses tem preocupado o secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros, que em entrevista ao , disse que não tem cabimento.

Gonçalo afirmou que o atendimento à estes pessoas, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Ipase, Cristo Rei e no Pronto-Socorro (PSVG), tem aumentado gradativamente, sendo que na última quinta (09) havia mais de 100 pacientes aguardando atendimento médico. “As imagens não metem, havia mais de 100 pessoas na porta da UPA Ipase, ia ser 18 horas e ainda tinha 82 pacientes para serem atendidos. Não podemos deixar de atender, mas está insuportável”.

Barros disse que entre os dias 1º a 30 de novembro, em média, foram atendidos 35 pacientes de Cuiabá por dia na UPA do Cristo Rei, que, segundo ele, é a unidade caminho para população cuiabana procurar.

Para o secretário, isso não tem cabimento, pois o município vem dando duro, alinhando todo um planejamento e estruturação, mas não comporta essa demanda, e já não tem mais condições, pois daqui a pouco não irão conseguir nem atender nem a população várzea-grandense.

Gonçalo ressaltou que a Secretaria já pediu ajuda ao secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, e espera que isso possa ser resolvido o mais rápido possível.

Questionado se existe a possibilidade de um colapso na saúde nos próximos dias, Barros disse que só não colapsou ainda por conta da organização que vem ocorrendo no município, “estamos bem estruturados”.

Ele citou ainda, que mesmo com o repasse Federal de R$ 4 milhões, sendo de 12% a 15% do que Cuiabá recebe, o município já está se 'virando nos 30', este valor não dá para demanda do município, imagina a superlotação nas unidades de pacientes de Cuiabá e outras cidades.

“Nós precisamos priorizar cada vez mais o povo, é o que tem que ser feito, não importa da onde que é, mas já está insuportável. Não deixamos de atender ninguém, mas o problema agora é a demora, pois temos um fluxo, uma estrutura e aí você vai e triplica esse fluxo, aí o que vai acontecer? Você tem um planejamento, mas não há planejamento que suporte isso aí. Nossa estrutura não aguenta essa demanda nunca”, reforçou o secretário.

Gonçalo afirmou que além das unidades de saúde lotadas com atendimentos de fora, a nova Maternidade da Rede Cegonha também está recebendo gestantes da Capital, nestes últimos sete meses nasceram quase mil crianças, destas 120 são de Cuiabá.

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