A Secretaria de Saúde de Várzea Grande realizará um mutirão de vacinação para atualização da carteirinha da população no dia 1º de julho, das 8h às 16h, em todas as unidades do município. A iniciativa visa aumentar a cobertura vacinal, uma vez que tem havido baixa procura pelos imunizantes. Diversos tipos de vacinas estarão disponíveis, incluindo a vacina contra a gripe (Influenza), contra a Covid-19 e as vacinas de rotina, como sarampo, BCG, Febre Amarela, Hepatite A, Hepatite B, Meningocócica, Pentavalente, Pneumocócica, Poliomielite, Rotavírus Humano e Tríplice Viral.
O secretário municipal de Saúde, Gonçalo Barros, ressaltou a importância dessa ação para melhorar a cobertura vacinal da população. Ele enfatizou a necessidade de uma campanha forte envolvendo o Governo Federal, os Estados e os municípios, baseada em informações científicas e não em discussões políticas ou opiniões de bares.
Gonçalo Barros destacou que a cultura vacinal foi comprometida devido ao negacionismo e à disseminação de fake news. Para ele, o ressurgimento de doenças que já haviam sido erradicadas é uma consequência do comportamento humano. O secretário ressaltou a importância de uma campanha conjunta entre os governos federal, estadual e municipal para convencer a população a confiar na ciência e nas vacinas, evitando assim o retorno de doenças como a poliomielite e o sarampo, que já têm sido registradas novamente no país.
Não dá para discutir saúde pública em mesa de bar ou em debate político
O secretário alertou que o município já registrou casos de sarampo e meningite, mas não configura um surto, por serem originados em locais diferentes. “Tivemos três casos de meningite confirmado, embora tenha sido descartado surto por conta que eram localidades distintas, um em Santo Antônio do Leverger, outro aqui em Várzea Grande e outro na Zona Rural - Sadia 3, se tivessem vacinadas, teria evitado. Também tivemos, sim, casos de sarampo.”
Ele ressaltou que a vacinação é fundamental para prevenir essas doenças e lamentou o impacto das fake news e da demonização das vacinas por parte dos negacionistas. “A população não quer vacinar, isso tudo se deve ao negacionismo no período da Covid. Temos a bivalente, que recebemos 24 mil doses até agora, e ela, veio para Covid já modificada para cobrir também a ômicron, recebemos 24 mil doses, aplicamos 7 mil, não conseguimos aplicar e disponível o tempo todo. Isso com os casos da Covid acontecendo ainda. Temos um exemplo típico, recebemos 80.800 doses da vacina da gripe, que é da influenza, aplicamos até agora, 40 mil doses. Olha que está muito difícil, essa cultura vacinal ela foi combalida por conta das fakes News no período da Covid e a demonização feita por negacionistas”, criticou o secretário.
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Gonçalo Barros informou que a vacinação dos acamados está sendo realizada aos sábados e domingos no município, e todos os cadastrados estão sendo atendidos. Além disso, as unidades básicas de saúde oferecem a vacinação durante a semana, e as Policlínicas estendem o horário de atendimento até as 20 horas.
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