Reprodução: instagram
Conforme a mãe, a filha passaria cinco dias com o pai, no entanto na data estipulada, a criança não retornou mais para casa
Foi adiado o reencontro de Isadora Praeiro Pedroso Ardevino, de 8 anos, com a mãe, a enfermeira Marina Pedroso Ardevino, 35 anos, esperado para esse domingo (08.11).
Mariana está há mais de 100 dias sem ver a filha, após o pai, advogado João Vítor Almeida Alves Praeiro, 37 anos, “levar” a filha sem sua autorização. Eles tinham guarda compartilhada.
A mãe da menor chegou a anunciar nesse domingo (07.11) nas redes sociais o tão esperado reencontro. Ela relatou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) havia interceptado o carro com os avós paternos e a menina em Coxim (MS), bem como, relatou que havia conquistado a guarda unilateral da filha.
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“Acharam a minha filha! Eu quero agradecer, muito obrigada a todos que me ajudaram a compartilhar”, comemorava a mãe, que esperava encontrar a filha às 23 horas de ontem.
Marina Pedroso ainda externou sua felicidade de conseguir a guarda unilateral da filha. A desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, da Primeira Câmara de Direito Privado, concedeu na última sexta-feira (5) a guarda unilateral da criança para a mãe.
Conforme informações de uma amiga da família, a mãe da menor foi ontem para PRF esperar a Isadora, mas ao chegar no local ficou sabendo que os avós da criança foram liberados. "Na verdade não foi uma fuga. Ele (pai da menor) recebeu a notificação do Oficial de Justiça - não sabemos como, nem aonde, o Oficial não quis dizer, só disse que recebeu uma ordem de cima - e na notificação dizia que ele tinha o prazo de 48 horas para entregar a Isadora. A partir disso a PRF liberou eles para seguirem viagem" contou ao .
Em nota, o avô de Isadora Praeiro Pedroso Ardevino, Air Praeiro, destacou que não fugiu com a criança: Como já disse antes, preciso preservar minha neta de toda essa exposição. Apesar de estar sendo julgado e massacrado pelo meu silêncio, informo a todos que seguirei firme nessa posição, pelo bem da minha neta e do devido processo legal. Informo ainda que não houve nenhuma “fuga”, jamais me furtaria de cumprir com uma determinação judicial, assim estou fazendo, sobretudo, porque acredito que o Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso tem competência para decidir o melhor para a Isadora."
Ainda em nota, Air Praeiro pediu respeito: "Como avô peço que respeitem esse momento e como ser humano desejo que ninguém passe pelo que estamos passando!"
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