Com 6.707 casos de dengue confirmados até 21 de março de 2023, Mato Grosso tem 34 municípios classificados em “alto risco “para dengue. Os dados constam no Informe Epidemiológico N° 5, que apresenta os casos de dengue, Chikungunya e zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo os dados, até 21 de março, foram registradas 11.006 notificações de dengue, mais do a metade da registrada em 2022. Dos 11.006, 6.707 foram confirmados.
Consta ainda dos dados, cinco óbitos por dengue em investigação: uma em Diamantino, duas em Juína, N.S Helena e uma em Primavera do Leste.
Uma morte por dengue foi confirmada no município de Colíder (a 648 km de Cuiabá).
Os números deste ano representam um alerta, considerando que durante todo o ano de 2022, foram cinco mortes confirmadas por dengue e uma em investigação. Ao todo, Mato Grosso registrou 21.933 notificações e 13.123 confirmações de dengue em 2022. Não há óbitos por zika e chikungunya no período.
Também foi divulgado os municípios com incidência dos casos acumulados, maior/igual a 300 casos por 100 mil/habitantes em classificação de “alto risco" para dengue. Ao todo, 34 municípios estão na classificação. O município com mais casos de dengue é Primavera do Leste, com 1409 no período.
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Veja lista de municípios com “alto risco" para dengue: Planalto da Serra (17 casos); Água Boa (178 casos); Gaúcha do Norte (29 casos); Nova Bandeirantes (61 casos); Paranaíta (49 casos), Sapezal (163 casos), Itiquira (147 casos), Paranatinga (100 casos), Poxoréo (155 casos), Primavera do Leste (1409 casos), São José do Povo (58 casos); Araguaiana (10 casos); Nova Xavantina (363 casos); Pontal do Araguaia (28 casos); Ponte Branca (92 casos); Torixoréu (69 casos); Castanheira (27 casos), Cotriguaçu (100 casos), Juína (282 casos), Juruena (87 casos), Juara (111 casos); Novo Horizonte do Norte (13 casos); Porto dos Gaúchos (35 casos); Campos de Júlio (68 casos); Comodoro (282 casos); Conquista D'Oeste (14 casos); Rondolândia (41 casos); Lucas do Rio Verde (310 casos), União do Sul (12 casos); Colíder (445 casos), Itaúba (13 casos); Marcelândia (51 casos), Nova Canaã do Norte (49 casos) e Serra Nova Dourada (10 casos).
Consta dos dados, que “nenhum município está em ‘alto risco’ para zika e Chikungunya”.
CUIABÁ E VG - A Capital e Várzea Grande constam na classificação baixa. Consta dos dados, que até 21 de março de 2023, 84 casos de dengue estão em investigação em Várzea Grande. O município não registrou nenhum caso de zika e chikungunya no período. Em Cuiabá, foram 251 casos de dengue, um caso de zika e dois casos de chikungunya.
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