Os Professores da rede municipal de Várzea Grande decidiram na manhã desta sexta-feira (09.08), em assembleia geral, dar um prazo de 15 dias para o prefeito Walace Guimarães (PMDB) cumprir o acordo firmado com a categoria em maio deste ano, e atender as reivindicações da classe.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, os profissionais da educação decidiram dar mais um voto de confiança ao prefeito para ele voltar a negociar com a categoria a pauta de reivindicação, que de acordo ele, os diálogos estão parado desde o fim de junho.
“Nesse período também vamos avaliar alguns pontos, como um estudo mais aprofundado da revisão do Plano de Carreira e Revisão do Enquadramento dos servidores da Educação. Um dos pontos que será debatido entre a categoria e a jornada de trabalho” declarou Gilmar.
Walace prometeu em maio, formar duas comissões para estudar a possibilidade de conceder a revisão do Plano de Carreira e Revisão do Enquadramento dos servidores da Educação. Porém, dois meses depois da promessa ainda não ocorreu à formação das respectivas comissões.
Conforme ele, o Poder Público vem mostrando pouco caso com a categoria, pelo fato de não procurar o sindicato e tentar avançar nas negociações referente à pauta de reivindicação.
“Apesar da falta de interesse do Poder Público em negociar com o sindicato, a categoria não se mostra raivosa com a administração municipal e devido a isso, foi dado este tempo”, destacou o presidente do Sintep/VG.
Ainda de acordo com ele, entre os dias 24 e 25 deste mês, os professores da rede municipal de Educação do município realizarão um nova assembleia, e que até esta data se não avançar as negociações e administração municipal continuar mantendo a postura “omissa” referente à situação dos profissionais, a greve será retomada em Várzea Grande.
A categoria cobra da administração municipal a revisão do Plano de Carreira e Revisão do Enquadramento dos servidores da Educação, adoção do piso salarial no valor de R$ 1.937 para o nível médio e R$ 2.903 para nível superior. Além da convocação dos candidatos aprovados no último concurso e reenquadramento salarial dos servidores contratados.
Eles reivindicam ainda, a manutenção na infraestrutura das escolas, alimentação escolar, profissionalização dos servidores da área e a aplicação de 30% dos recursos arrecadados na Educação, como previsto na Constituição Municipal.
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