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Cidades Segunda-feira, 20 de Maio de 2019, 17:14 - A | A

Segunda-feira, 20 de Maio de 2019, 17h:14 - A | A

por unanimidade

Professores de MT decretam greve por tempo indeterminado; paralisação começa na segunda (27)

Lucione Nazareth/ VG Notícias

greve educação

 

Por unanimidade, os profissionais da Educação de Mato Grosso decidiram, em assembleia geral nesta segunda-feira (20.05), entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação está prevista para iniciar na próxima segunda-feira (27.05).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, a paralisação ocorre porque o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), demonstra total falta de interesse em avançar nas negociações com a categoria, apesar das inúmeras tentativas de negociação por parte dos profissionais da Educação.

“Os trabalhadores da Educação aguardaram, com muita paciência, um posicionamento do Governo do Estado quanto as reivindicações da categoria, encontrando apenas a negativa. A greve é uma resposta da categoria quanto as negativas”, disse Pereira.

Apesar da decretação da greve, o presidente do Sintep/MT afirmou que a categoria está aberta para negociação caso o Governo queira apresentar alguma proposta.

“Nós estamos abertos a negociação a qualquer momento que o Governo chamar para negociar, nós estamos à disposição. A expectativa nossa que o Governo possa reunir rever o posicionamento dele e caso venha algum documento avançando na negociação com o Sintep/MT vamos chamar a categoria para debater”, declarou Pereira.

Os educares reivindicam o cumprimento da Lei da Dobra do Poder Compra (510/2013), que equipara o salário dos profissionais da Educação às demais carreiras do Executivo Estadual, de mesmo nível; cobram melhores condições de trabalho; infraestrutura das escolas e equipamentos pedagógicos e a convocação dos aprovados no último Concurso Público do Estado.

“São mais de 400 escolas de Mato Grosso que se existissem vistoria do Corpo de Bombeiros já estariam fechadas. Além disso, o governo não tem olhado efetivamente para a categoria para discutir a pauta de reivindicação dos profissionais”, finalizou o gestor.

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