Os servidores públicos da Educação de Mato Grosso aprovaram, em assembleia geral realizada nessa segunda-feira (22.05), indicativo de greve para início do segundo semestre de 2017.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), os servidores acusam o governo de “calote salarial” e de retirar direitos dos profissionais da educação.
A categoria alegou ainda que até a presente data o governo do Estado não havia encaminhado resposta ao documento protocolado pelo Sintep/MT. O secretário de Políticas Educacionais da Seduc-MT, Edinaldo Gomes de Sousa, esteve durante algum tempo na Assembleia, mas não se manifestou.
O presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, foi taxativo nas cobranças. “Exigimos o cumprimento do compromisso do governo nas negociações feitas junto ao Tribunal de Justiça e Ministério Publico estaduais, em 2016. Exigimos a realização de Concurso Público e a integralidade da Lei da Dobra do Poder de Compra da Lei 510/2013”, declarou o sindicalista.
Vale destacar que o governo do Estado anunciou na última sexta-feira (19.05) que vai conceder 7,69% de reajuste aos salários dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso. O benefício é estendido a todos os profissionais da carreira de magistério, como professores, diretores, técnicos e assessores pedagógicos.
Conforme o Estado, o aumento dos salários visa a garantir, até o ano de 2023, a dobra do poder de compra dos profissionais da Educação, conforme determina a Lei nº 510/2013. A lei prevê ainda que o Piso Salarial Nacional dos Trabalhados da Educação fica assegurado, caso o valor seja superior ao decorrente da aplicação dos índices de correção.
Outros pontos da reunião - Os profissionais da educação definiram ainda, na assembleia geral, pela participação nas mobilizações pelo pagamento da RGA (Revisão Geral Anual) e na “Greve Geral Unificada” para o dia 29 de maio. A categoria ainda vai participar dos atos nacionais que exigem ‘Fora Temer’, ‘Diretas Já!’ e contrários as reformas Trabalhistas e da Previdência.
Ainda foi definida a suspensão das aulas de sábado, que não estão sendo pagas pelo governo, e também um ato, em 16 de junho, para protestar contra o programa Ensina Brasil.
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