Os professores da rede municipal de Educação de Várzea Grande decidiram na manhã de sexta-feira (25.01), por meio de uma assembléia, não entrar em greve em protesto ao atraso salarial do mês de dezembro. A categoria prometeu na semana passada, cruzar os braços caso a situação não fosse resolvida.
No entanto, de acordo com a secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Anadelma Borges, a categoria resolveu não decretar a situação de greve, porque aguarda uma nova proposta do prefeito, Walace Guimarães (PMDB), referente à forma de pagamento dos atrasados.
“Ele (Walace) nos disse que deve pagar o salário de dezembro até o fim do mês, e caso o município receba algum recurso antes, o pagamento seria feito imediatamente”, disse a sindicalista ao VG Notícias.
O prefeito apresentou à categoria uma proposta onde se compromete a pagar a folha de dezembro em janeiro. Com esta proposta, o mês de janeiro ficará em atraso, no entanto, o sindicato aguarda para os próximos dias apresentação de um cronograma de pagamento por parte da Prefeitura.
Neste cronograma, a categoria espera que seja esclarecido como será feito o pagamento dos salários atrasados dos demais servidores, como também o 13° salário e o mês de janeiro. Com isso, o profissional saberá quando ele deve receber e qual quantia, fato que até agora não foi apresentado pela administração pública aos profissionais da Educação.
Anadelma disse que a categoria deve promover no próximo dia 06, uma nova assembleia, já que até esta data o prefeito poderá ter feito o pagamento aos profissionais. “Caso até a próxima reunião, ele não tiver efetuado o pagamento, iremos discutir com mais ênfase sobre paralisar as atividades, assim como outros assuntos relacionados à parte estrutural das escolas”, declarou a secretária do Sintep.
Ela ainda revelou que o calendário escolar municipal poderá ser alterado, por causa deste atraso salarial, como também, por causa das estruturas das escolas – algumas terão que passar por reforma ou não terão condições de receber os alunos da rede municipal. Entretanto, devido à questão financeira do município as reformas podem não ser feitas antes do dia 18 de fevereiro – data do início do ano letivo na rede municipal.
Reivindicação do Sintep - A categoria reivindica o pagamento do salário referente a dezembro – o qual não foi pago a nenhum servidor da Prefeitura.
Outra reivindicação seria os salários de servidores contratados que não recebem desde setembro do ano passado e dos concursados que foram aprovados no último concurso público da Prefeitura, tomaram posse em outubro, mas até agora não receberam nada, além do 13° salário.
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