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Cidades Segunda-feira, 16 de Agosto de 2021, 10:08 - A | A

Segunda-feira, 16 de Agosto de 2021, 10h:08 - A | A

"seca muito forte"

Presidente do DAE culpa “seca” pela falta de água em Várzea Grande

Presidente do DAE disse que está monitorando junto aos presidentes de bairros a falta de água para melhor atender à população

Lucione Nazareth & Kleyton Agostinho/VGN

VGN / VG Notícias

Presidente DAE Carlos Alberto

 Presidente do DAE disse que está monitorando junto aos presidentes de bairros a falta de água para melhor atender à população 

 

 

 

O presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), Carlos Alberto Simões, afirmou nesta segunda-feira (16.08) que a falta de água relatada diariamente por moradores do município, está ligada a “baixa umidade ar” e a seca que afeta poços artesianos responsáveis por parte do volume de água produzida na cidade.

 

Segundo ele, o Executivo está investindo milhões para resolver o problema.

As declarações ocorreram durante assinatura de contrato de empréstimo entre a Prefeitura de Várzea Grande e Caixa Econômica Federal na ordem de R$ 90 milhões para pavimentação asfáltica e melhoria do sistema de tratamento e distribuição de água e esgoto do município.

Inicialmente, Carlos Alberto tratou de explicar a confusão em que se envolveu na última sexta-feira (13.08) com um morador na porta da Prefeitura, durante protesto por melhorias no sistema de tratamento e distribuição de água.

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“Eu propus naquele momento fazer uma Comissão para saber o que está sendo feito por aquelas pessoas. Assim eles entenderiam tudo que estamos fazendo por eles e todo o investimento que está sendo dado. Aí teve um momento que foi acalorado, devido à falta de respeito de um consumidor, que teoricamente, porque ele não apresentou a conta, mas diz que é consumidor. Mas, assumo aqui que temos um compromisso de atender toda a população”, declarou o gestor.

Carlos Alberto afirmou que vem realizando um trabalho de acompanhamento do abastecimento de água junto aos bairros, por meio dos presidentes de bairros, como forma de monitorar a demanda e ajustar os problemas para que ninguém fique sem água em sua residência.

Conforme ele, em meio a este trabalho de monitoramento, o DAE/VG vem aumentando o volume de água produzido para atender toda a população de Várzea Grande, mas a crise hídrica e a seca vêm atrapalhando a prestação do serviço.

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“Estamos tendo cuidado de atender a demanda dentro da nossa possibilidade. Na verdade, hoje com essa crise hídrica, a seca que está muito forte, isso aumenta muito o consumo de água. Então se a gente pegar hoje uma umidade de ar em torno de 10 ou 12%, o consumo é muito maior que anteriormente, e dá a sensação de que a gente está tendo falta de água. Mas, o volume de água produzido é o mesmo que está sendo distribuído. O que a gente está fazendo: distribuindo aquilo que é possível e o que tem! Estamos aumentando a produção de água para poder distribuir um volume maior”, garantiu Carlos Alberto.

Ele acrescentou: “Toda água produzida tem que ser distribuída. Não tem como ficar armazenando isso. Várzea Grande o próprio nome diz: é uma Várzea. A maioria dos lares tem uma cacimba, poço caipira na sua casa e agora nesta época a demanda aumenta porque estes poços secam, e inclusive os nossos poços artesianos que atendem a população também tem produção bem menor”.

O presidente do DAE disse que com os R$ 20 milhões a serem investidos no sistema de abastecimento (por meio do contrato com a Caixa) e as três Estações de Tratamento (no Cristo Rei, Barra do Pari e Bonsucesso) que estão sendo construídos o problema da falta de água será resolvido.

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“Vamos dobrar o volume produzido e aí vamos atender a população como merece com água 12 horas por dia, todos os dias, todos os bairros. (...) Vamos fazer também investimento na hidrometração das casas. Precisamos ser justos na cobrança. A gente só pode ser justo se tiver o hidrômetro, se tiver água para poder ser cobrado do jeito que precisa”, finalizou.--

 

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