VGN / VG Notícias
Presidente do DAE disse que está monitorando junto aos presidentes de bairros a falta de água para melhor atender à população
O presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), Carlos Alberto Simões, afirmou nesta segunda-feira (16.08) que a falta de água relatada diariamente por moradores do município, está ligada a “baixa umidade ar” e a seca que afeta poços artesianos responsáveis por parte do volume de água produzida na cidade.
Segundo ele, o Executivo está investindo milhões para resolver o problema.
As declarações ocorreram durante assinatura de contrato de empréstimo entre a Prefeitura de Várzea Grande e Caixa Econômica Federal na ordem de R$ 90 milhões para pavimentação asfáltica e melhoria do sistema de tratamento e distribuição de água e esgoto do município.
Inicialmente, Carlos Alberto tratou de explicar a confusão em que se envolveu na última sexta-feira (13.08) com um morador na porta da Prefeitura, durante protesto por melhorias no sistema de tratamento e distribuição de água.
“Eu propus naquele momento fazer uma Comissão para saber o que está sendo feito por aquelas pessoas. Assim eles entenderiam tudo que estamos fazendo por eles e todo o investimento que está sendo dado. Aí teve um momento que foi acalorado, devido à falta de respeito de um consumidor, que teoricamente, porque ele não apresentou a conta, mas diz que é consumidor. Mas, assumo aqui que temos um compromisso de atender toda a população”, declarou o gestor.
Carlos Alberto afirmou que vem realizando um trabalho de acompanhamento do abastecimento de água junto aos bairros, por meio dos presidentes de bairros, como forma de monitorar a demanda e ajustar os problemas para que ninguém fique sem água em sua residência.
Conforme ele, em meio a este trabalho de monitoramento, o DAE/VG vem aumentando o volume de água produzido para atender toda a população de Várzea Grande, mas a crise hídrica e a seca vêm atrapalhando a prestação do serviço.
Leia Também - Nível de captação em VG está crítico; 16 bairros podem ficar sem água
“Estamos tendo cuidado de atender a demanda dentro da nossa possibilidade. Na verdade, hoje com essa crise hídrica, a seca que está muito forte, isso aumenta muito o consumo de água. Então se a gente pegar hoje uma umidade de ar em torno de 10 ou 12%, o consumo é muito maior que anteriormente, e dá a sensação de que a gente está tendo falta de água. Mas, o volume de água produzido é o mesmo que está sendo distribuído. O que a gente está fazendo: distribuindo aquilo que é possível e o que tem! Estamos aumentando a produção de água para poder distribuir um volume maior”, garantiu Carlos Alberto.
Ele acrescentou: “Toda água produzida tem que ser distribuída. Não tem como ficar armazenando isso. Várzea Grande o próprio nome diz: é uma Várzea. A maioria dos lares tem uma cacimba, poço caipira na sua casa e agora nesta época a demanda aumenta porque estes poços secam, e inclusive os nossos poços artesianos que atendem a população também tem produção bem menor”.
O presidente do DAE disse que com os R$ 20 milhões a serem investidos no sistema de abastecimento (por meio do contrato com a Caixa) e as três Estações de Tratamento (no Cristo Rei, Barra do Pari e Bonsucesso) que estão sendo construídos o problema da falta de água será resolvido.
Leia Também - Kalil pede calma, mas população se irrita e exige solução para falta de água em VG: "Pegou Prefeitura sem dívidas"
“Vamos dobrar o volume produzido e aí vamos atender a população como merece com água 12 horas por dia, todos os dias, todos os bairros. (...) Vamos fazer também investimento na hidrometração das casas. Precisamos ser justos na cobrança. A gente só pode ser justo se tiver o hidrômetro, se tiver água para poder ser cobrado do jeito que precisa”, finalizou.--
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).