A Prefeitura de Confresa entrou na Justiça contra a paralisação dos servidores do setor da Saúde, que há duas semanas fecharam os postos de Saúde da Família, reivindicando aumento salarial. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do executivo, que classificou como "impossível" a possibilidade de atender o pedido da categoria.
"A prefeitura gasta mais de 60% dos recursos da saúde com folha de pagamento, não tem como dar o aumento que eles estão pedindo. A não ser que aconteçam demissões", explicou o assessor Ricardo Ramos, reforçando que o prefeito Gaspar Lazzari esteve reunido ontem com o secretário da pasta para estudarem as ações que possam ser tomadas.
O gestor teria reclamado quanto a posição dos líderes sindicais, a frente da manifestação. "Infelizmente os representantes do sindicato estão tentando se promover, e não adianta reunir com eles, a intenção deles é ofender e xingar todo mundo. Não dá para negociar assim", teria confidenciado o prefeito aos assessores próximos, após as reuniões de ontem.
Já na justiça a Prefeitura busca a ilegalidade da manifestação, assim como também manter o mínimo de 30% dos atendimentos, conforme a lei determina, uma vez que é um serviço essencial. "Todos os postos estão fechados e os atendimentos se concentrando no hospital municipal. Isso não pode ocorrer, por mais que a categoria queira exercer seu direito de greve, eles precisam manter 30% dos atendimentos", informou Ricardo Ramos.
Não há novas reuniões marcadas entre a categoria e o prefeito. O sindicato pede 20% de aumento salarial e o executivo estaria disposto a oferecer cerca de 5%. Mais uma vez os PSF´s amanheceram fechados nesta quarta-feira (23.04), com isso, os atendimentos no hospital, que já trabalhava na sua capacidade máxima, aumentaram cerca de 50%.
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