Os professores de Mato Grosso realizam nesta quinta-feira (30.04), véspera do feriado em comemoração ao ‘Dia do Trabalhador’, uma paralisação para cobrar melhorias para rede de Educação e também cobrar mais investimentos no setor. A paralisação faz parte de um manifesto nacional.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a paralisação se realizará em todo o país devido que o ano letivo ainda nem começou em alguns Estados e em outros ocorrem ou já ocorreram greves da categoria a exemplo de São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Pará, Roraima, Paraná.
Alguns Estados já estão em estado de mobilização, podendo deflagrar greves a qualquer momento, como é o caso de Goiás, Alagoas, Amazonas e o Distrito Federal.
Os profissionais pedem mais professores nas escolas, e reclamam da superlotação em salas de aulas, falta de acesso à profissionalização aos funcionários da educação entre outras.
Uma das principais cobranças pelos profissionais da Educação em Mato Grosso é o reajuste salarial para a categoria. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep/MT) grande partes dos municípios insistem e não aprovar o reajuste de 13,1% no piso, que passou a ser de R$ 1.917,78, em janeiro deste ano, para 40 horas semanais.
Várzea Grande é um dos municípios do Estado onde a administração municipal ainda na aprovou a concessão do reajuste da categoria. A categoria chegou ameaçar a realização de greve, mas o movimento foi adiado por conta da promessa da Prefeitura em conceder o reajuste no mês de junho.
Importante destacar que o piso dos professores sancionado pelo Ministério da Educação é uma referência nacional, mas os Estados e os municípios têm autonomia para definir reajustes além desse valor.
Outras reivindicações - Além da luta por escola pública de qualidade para todos/as e pela valorização dos/as trabalhadores/as em educação – compreendendo a imediata regulamentação do piso salarial e das diretrizes nacionais de carreira para todos os profissionais da educação –, os professores cobrarão pela alteração nas Medidas Provisórias 664 e 665, que dificultam o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, ao auxílio doença e às pensões por morte, além da não aprovação pelo Senado do PL 4.330/04, que visa instituir a terceirização ilimitada nas empresas privadas, públicas e de economia mista (Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Correios, empresas de energia elétrica e de saneamento básico, entre outras) são pautas dos profissionais da Educação.
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