A equipe de Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realiza nesta sexta-feira (12.04) a reconstituição da morte do aluno soldado do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso Lucas Veloso Peres, de 27 anos, vítima de afogamento. Lucas morreu durante treinamento do Corpo de Bombeiros, na Lagoa Trevisan, em 27 de fevereiro.
O está no local, porém, o procedimento acontece com as portas fechadas, sem a participação da família, que se encontra muito abalada.
À imprensa, o advogado da família da vítima, Djalma Cunha, afirmou que a expectativa é pela conclusão. “Essa reconstituição pode mudar muita coisa. A Politec pode perfeitamente, dentro dos depoimentos, chegar a outra conclusão, que não a fala dos investigados. Estamos esperando essa reconstituição, porque isso aqui pode mudar muita coisa. A cereja do bolo aqui é a reconstituição, porque tem coisas aqui que vai ficar meio difícil deles [investigados] sustentarem”, declarou o advogado.
Entre os pontos que buscam esclarecimento, o advogado cita a questão do tempo, espaço e medidas de profundidade. “Quando você coloca no espaço físico pode chegar a outra conclusão, de que realmente não foi um mero acidente.”
O advogado também respondeu à tese dos advogados dos investigados, que apontam que Lucas fazia uso de remédios. “Eles não têm o que falar, então, estão dando, as últimas cartadas e tentando dar uma importância a uma coisa que nem tem tanta. Ele não estava nem usando. O remédio mais forte ele [Lucas] não estava mais fazendo uso, tanto que no exame não acusou nenhuma substância.”
A reconstituição foi determinada pelo promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta por meio de ofício à Corregedoria-Geral do Corpo de Bombeiros encaminhado no dia 1° de março. A recomendação é para a conclusão das investigações em 40 dias.
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