O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que se Cuiabá não for convocada para fazer parte da comissão formada por integrantes dos Governos federal e estadual, para definir o destino do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o trabalho dessa Comissão não irá ser considerado. “Eu quero ser ouvido, aliás, Cuiabá tem quer ser ouvida e participar dessa Comissão”.
De acordo com Emanuel, o que está em jogo é o destino de milhares de usuários do transporte coletivo da Capital.
Ele ressaltou que VLT vai andar na Capital e em Várzea Grande. "Ele não vai andar no Estado, não vai rodar na União, vai rodar nos município de Cuiabá e Várzea Grande”.
Indignado, o prefeito afirma que não existe a possibilidade de fazer uma obra desse porte e sem ouvir a Prefeitura de Cuiabá e a população Cuiabana.
Segundo o emedebista, as obras podem ser retomadas, mas para isso, Cuiabá vai ter que autorizar e participar do processo.
Ele ainda lembrou o que aconteceu no passado. “Tivemos que corrigir inúmeras agressões feita ao urbanismo, ao Desenvolvimento Urbano da Capital”.
Emanuel salientou que da última vez fizeram um estrago em Cuiabá. “Entraram aqui de qualquer maneira, e arrebentaram com a cidade, com os canteiros centrais e com a nossa malha viária. Cuiabá ficou aquele caos que estava, e agora estamos remediando, recompondo e recuperando”, frisou.
Para ele, as obras têm que ser retomadas, no entanto, lembrou que é responsabilidade do Estado desatar esse nó que se formou o VLT.
Questionado se seu posicionamento teria causado algum desconforto, ou até mesmo seu afastamento com o Governo do Estado, Emanuel afirmou que ninguém afasta o prefeito de Cuiabá. Ele disse que só não estão participando, porém, vai chegar o momento que Cuiabá vai ter que participar e que só ela dará a última palavra.
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