Ao defender as Organizações Sociais de Saúde (OSS), o secretário de Saúde de Várzea Grande, Luiz Soares, disse que o ex-secretário estadual Pedro Henry foi o responsável por manchar o modelo de gestão de saúde no Estado. As declarações de Soares foram feitas em entrevista à Rádio Capital FM, ao ser indagado sobre a contribuição do Hospital Metropolitano ao funcionamento da Saúde Municipal de Várzea Grande.
Segundo ele, Henry agiu desavergonhadamente. “O Hospital Metropolitano passou por uma situação desavergonhada, inaceitável do senhor Pedro Henry. O Pedro Henry conseguiu acabar com o nome da OSS na história de Mato Grosso futura, para frente ninguém quer ouvir falar em OSS, e com razão” criticou.
Soares criticou ainda, o Ministério Público do Estado (MPE/MT), por ter expedido Recomendação para os órgãos públicos não contratarem OSSs.
De acordo com ele, o MP/MT “não pensa” e “não tem a última palavra”. “O Ministério público não tem sempre a última palavra não, até porque não entendem, não gostam muito de discutir. OSS não é uma coisa ruim, ruim é o malandro que traz para as OSSs quem tem ficha suja lá no Pernambuco e mais não sei aonde, e põe para roubar. O valor que este Hospital Metropolitano recebe do SUS, de R$ 2,6 milhões, dá para você tocar, pelo porte do Hospital. Estes recursos podem ser muito bem otimizados, o que não pode é deixar fantasiar” disse.
Ao finalizar, o secretário pediu mais comunicação por parte da Secretaria Estadual de Saúde. Segundo ele é necessário a Saúde estadual trabalhar em conjunto com a municipal, para garantir melhor atendimento à população, que necessita do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A Secretaria de Saúde do Estado tem que trabalhar junto com os municípios, tem coisa que estou descobrindo em Várzea Grande, tem serviços que o estado tem contratado dentro de Várzea Grande que eu o secretário municipal de saúde não sabe, e descobre na rua” pontua.
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