As profissionais do sexo relatam dificuldades econômicas em razão da pandemia da Covid-19, no principal ponto de prostituição situada na região do Zero KM, no Jardim Potiguar, em Várzea Grande. Elas relatam aumento no número de jovens na prostituição e queda nas atividades durante a pandemia Covid-19.
A reportagem do VGN esteve in loco nesta quarta-feira (07.04) e entrevistou duas profissionais que se apresentaram por nomes fictícios, para não serem identificadas por seus familiares. Duas profissionais foram entrevistadas, Amanda 32 anos e Cláudia 34 anos. Ambas são mães de adolescentes e desempenham a profissão há cinco anos.
Amanda que desempenha a profissão há 4 anos é mãe de três filhos menores e Cláudia que já atua há 5 anos é mãe de um adolescente de 14 anos. Em ambos os casos os familiares não sabem sobre as atividades que elas exercem.
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Elas relataram ao VGN que com a pandemia, o número de clientes caiu muito, em compensação aumentou significativamente o número de novatas no ponto de prostituição. Amanda relatou ainda, que caiu o número de programas, chegando a receber R$ 60 a 100 reais a diária.
Questionada se recebeu o auxílio emergencial, Cláudia relatou que não. Já Amanda conseguiu receber o auxílio na primeira vez e se cadastrou novamente. "Recebi o auxílio, mas é muito pouco para pagar as contas de casa. Tenho filhos pequenos e não tenho ajuda de ninguém para mantê-los", declarou Amanda.
Já Cláudia não conseguiu receber o auxílio, mas disse que vai tentar novamente.
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