O secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo afirmou que uma reunião deve acontecer na próxima quinta-feira (23.04), onde será apresentado ao Governo do Estado um novo planejamento em relação ao enfrentamento contra o novo coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (20.04) durante uma coletiva virtual.
De acordo com o secretário, será feito uma radiografia para saber como estão as áreas ligadas aos recursos humanos, planejamento de leitos de UTI, estoque de EPIs, infraestrutura de transporte de emergência terrestre e aéreo, entre outros.
Esse planejamento será feito pela Secretaria de Saúde para dar publicidade da capacidade de assistência hospitalar para enfrentamento da epidemia, caso ocorra o relaxamento de isolamento social, aí então os Governos poderão tomar as decisões que assim melhor entender.
“Isso permitirá tanto ao Governo do Estado como ao Governo Municipal a adoção das medidas que entenderem assim necessárias, para a flexibilização ou não do isolamento social”, declarou.
Gilberto ressaltou que faz críticas aos municípios que abrem completamente e praticamente determinam a paralisação do isolamento social, porque não estão adotando as medidas farmacológicas preconizadas.
Em relação a uma possível flexibilidade no comércio em Cuiabá, Gilberto salientou que se não manter as decisões farmacológicas, o quadro pode agravar e apresentar complicações ao Estado.
No entanto, ele lembrou que até o final do mês serão disponibilizados 200 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais de 500 leitos de enfermaria para atendimento exclusivo para pacientes diagnosticados pelo novo coronavírus.
Vale ressaltar, que segundo o secretário até o momento apenas quatro pacientes estão internados na rede pública do SUS.
Em relação ao número significante de pacientes curados, e se tem relação com o uso da cloroquina, Gilberto afirmou que não significa dizer que necessariamente todos passaram por uma hospitalização, existe aqueles que ficam em confinamento mesmo tendo o teste positivo, e aguardam os 14 dias de quarentena e mais três, e são considerados curados, então necessariamente ele não precisou do uso da cloroquina.
No entanto, segundo o secretário é correto afirmar que pacientes hospitalizados no Estado de Mato Grosso fazem o uso da cloroquina, desde que prescrito pelo médico.
Já sobre os números de infectados serem maiores em profissionais da saúde, Figueiredo disse que não é coreto afirmar isso, pois existem sim profissionais infectados, porém, não significa dizer que é a metade.
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