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Cidades Segunda-feira, 07 de Setembro de 2020, 08:00 - A | A

Segunda-feira, 07 de Setembro de 2020, 08h:00 - A | A

Estudo

Negros e pardos morrem em proporção maior que brancos por Covid-19 em Cuiabá e VG

Adriana Assunção/VG Notícias

O estudo elaborado semanalmente por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que monitora o padrão de mortalidade e descreve as características clínicas e epidemiológicas dos casos confirmado de Covid-19, aponta maior número de mortes pelo vírus entre residentes da cor parda e negra em Cuiabá e Várzea Grande.

Conforme o estudo, cerca de 72% dos casos na Capital, 73% dos internados e 78% das mortes ocorreram em pessoas negras e pardas. A informação sobre raça/cor foi registrada para 14.590 casos de Covid-19 em residentes em Cuiabá. Entre eles prevaleceu negro/parda com 71,6% dos casos, seguida pela cor branca, com 25,9%.

Dados da SMS - Cuiabá, estimados a partir do Censo 2010, indicam que, na população geral, o percentual de pessoas negras/pardas é de 61,3% e brancas 37,1%.

Na Capital, consta do Informe Epidemiológico n º 22 que entre 14 de março, data do primeiro caso de Covid-19 em residentes de Cuiabá, até 29 de agosto foram contabilizados 18.441 casos e dentre eles 61,3% recuperados e 32,9% em monitoramento (isolamento domiciliar).

Já em Várzea Grande, o Informe nº 09/2020, aponta que, cerca de 62% dos óbitos a maioria foi entre a população parda e negra (parda 73,4% e negra 12,1%) seguido de branca (12,5%). Consta ainda do Informe, que compreende o período de 16 de março, quando foi registrado o primeiro caso de residentes em Várzea Grande, à 29 de agosto de 2020, um total de 7.067 casos confirmados, desses, a maioria (89,3%) se recuperou, 402 (5,7%) foram a óbito, 279 (3,9%) estão sendo monitorados (em isolamento) e 77 (1,1%) continuavam internados.

Os números comprovam uma pesquisa concluída no dia 1º de julho pela University of Chicago, nos EUA, e divulgada pelo jornal Annals of the American Thoracic Society que mostra como os negros correm mais riscos de contrair a Covid-19 do que os brancos. Isso ocorre, segundo o estudo, publicado pelo site Uol, porque a maioria dos negros geralmente trabalha em serviços considerados essenciais, como motoristas de ônibus, zeladores, funcionários públicos de saneamento básico, seguranças, entre outros.

 
 

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