Mato Grosso está entre as Unidades Federativas (UFs) com maiores quedas de posição no pilar Capital Humano, que avalia o nível de qualificação da mão de obra, considerado um dos principais gargalos ao desenvolvimento econômico e social do país.
Conforme os dados apontados no Ranking de Competitividade, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), não tiveram avanço no pilar, os Estados de Santa Catarina (-10), Mato Grosso do Sul (-9) e Mato Grosso (-9).
O desempenho das UFs em cada indicador apresenta custo de mão de obra, PEA com ensino superior - que se trata da evolução da população ocupada com nível superior -, a produtividade do trabalho e qualificação dos trabalhadores. O pilar Capital Humano considerou indicadores de qualificação dos trabalhadores (medido pelo número de anos de escolaridade e pela proporção de trabalhadores com ensino superior) e a relação com a produtividade (dada pela razão entre o PIB e a população ocupada).
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Em 2020, segundo dados do IBGE 2020, consta a nota de 18,4 no pilar de desempenhos das UFs, sendo o ‘Custo de Mão de Obra’ no valor de R$ 2.430. O indicativo avalia o rendimento médio nominal de todos os trabalhos, habitualmente recebidos por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho.
O indicativo PEA com Ensino Superior Percentual, apresentou, em 2020, percentual de 19,8%. Neste caso, apresenta alteração do numerador de pessoas de 14 anos ou mais de idade com “15 anos ou mais de estudo” por “ensino superior completo”.
A queda maior foi no indicativo ‘Produtividade do Trabalho’, que apresentou -3, em relação a 2020. No período, consta o valor de R$ 1.648,6 referente a Produtividade do Trabalho PIB, na qual considera a alteração do denominador de “Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência” por “Horas efetivamente trabalhadas por semana em todos os trabalhos das pessoas de 14 anos ou mais de idade”, tendo em vista o elevado contingente de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
O indicativo ‘Qualificação dos Trabalhadores’ também apresentou queda de -3%, em relação à Edição de 2020. Consta um total de 10,2 a avaliação da ‘Qualificação dos Trabalhadores’, que leva em conta anos de estudo médio das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas.
NESTA EDIÇÃO - O Distrito Federal permanece como a UF mais bem colocada no pilar de Capital Humano, enquanto o Rio de Janeiro e o Amazonas seguem como o segundo e terceiro colocados, respectivamente. O Distrito Federal é o primeiro colocado nos indicadores de PEA com Ensino Superior, Produtividade do Trabalho e Qualificação dos Trabalhadores, mas o último em Custo de Mão de Obra.
Os Estados com os maiores avanços de posição, no pilar, foram Alagoas (+16), saltando da 21ª para 5ª colocação; Maranhão (+12), atingindo a 8ª posição; e Piauí (+10), na 14ª colocação.
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