Mato Grosso aumentou em 8,25% o percentual do desmatamento na Amazônia Legal no período de agosto de 2022 a julho de 2023. Compõem a Amazônia Legal, os Estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Maranhão, Acre, Roraima e Tocantins e Amapá.
Segundo dados do Prodes, sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgada nesta quinta-feira (09.11) a maioria dos Estados teve queda no desmatamento da Amazônia, exceto Mato Grosso, Roraima e Maranhão, que tiveram aumento do desmatamento de 8,25%, 6,45% e 5,17%, respectivamente.
Conforme os dados do acumulado por ano, a taxa de desmatamento na Amazônia na área de Mato Grosso é de 2.213,00 km² em 2021, de 1.927,00 km² em 2022 e 2.086,00 km em 2023, o que corresponde a um aumento 8,25%, em relação a 2022 e 2023.
QUEDA DE 22,3% EM 2023
Ao todo, a taxa oficial de desmatamento na Amazônia é de 9.001 km² para o período de agosto de 2022 a julho de 2023, o resultado é o menor desde 2019 e representa queda de 22,3% em relação ao período anterior, de agosto de 2021 a julho de 2022. Contribuíram com os dados seis dos nove Estados da Amazônia Legal que tiveram redução do desmatamento entre 2022 e 2023, entre eles, Rondônia (-41,01%), Amazonas (-40,13%) e Acre (-28,93%).
Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a queda de 22,3% do desmatamento na Amazônia registrada pelo Prodes é resultado da intensificação das ações de comando e controle, com destaque para o aumento, no mesmo período, de 104% dos autos de infração aplicados pelo Ibama por infrações contra a flora na Amazônia. Já as apreensões aumentaram 61%, os embargos, 31%, e a destruição de equipamentos, 41%.
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Outro lado - Em nota, o Governo do Estado informou que tem agido com firmeza no combate ao desmatamento e crimes ambientais, com a Operação Amazônia em campo, fiscalizações por imagens de satélite, aplicação de multas, embargo e apreensão dos maquinários de infratores.
"Desde 2019, mais de R$ 240 milhões foram investidos em ações de prevenção e combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais. Somente em 2023, foram destinados R$ 77,4 milhões para a conservação do meio ambiente e aquisição de novas tecnologias, veículos, insumos e equipamentos para fiscalização."
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