O procurador da República em Mato Grosso, Leandro Musa de Almeida, abriu procedimento para apurar supostas deficiências técnicas e operacionais cometidas pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) na concessão de auxílio permanência a estudantes de baixa renda.
De acordo com o MPF, as supostas deficiências estariam ocorrendo no campus de Sinop em relação ao sistema de concessão de benefícios assistenciais governamentais como: auxílio permanência a estudantes de baixa renda.
Ainda segundo o procurador, o objetivo é evitar fraudes, “uma vez que pessoas que não preenchem o perfil socioeconômico do benefício estariam sendo contempladas”. O processo tramita em sigilo.
Bolsa Permanência
O Programa de Bolsa Permanência é um auxílio financeiro pago para estudantes de instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e que tenham renda per capta familiar mensal de até 1,5 salários mínimos. O valor da bolsa é R$ 400. O recurso é pago diretamente ao estudante por meio de um cartão de benefício.
O programa também atende indígenas aldeados, que vivem em comunidades tradicionais indígenas reconhecidas, e os quilombolas matriculados em universidades federais. Esses estudantes recebem R$ 900,00 de apoio financeiro, independente do curso.
Outro Lado – A reportagem do oticias entrou em contato com a UFMT, mas ninguém atendeu telefonema. Além disso, a reportagem enviou e-mail solicitando um pronunciamento, mas até a publicação da matéria não foi enviado o pronunciamento.
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