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O abandono da "Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Alino Ferreira", causa preocupação aos moradores da região do Parque do Lago, Bairro Maringá I - na região do "Grande Cristo Rei". Eles questionam o argumento da Prefeitura de que a unidade está com sua estrutura comprometida.
“Eles abandonaram o colégio, que era um colégio bom, considerado bom. Arrumaram pessoas que afirmam que o colégio não tem mais estrutura, não sei quem é, e também não sei se existe algum interesse, mas estão querendo derrubar o colégio de uma vez, querem jogar no chão com uma quadra de salão que foi feito no período de Murilo Domingos, portanto, não é assim tão velha, com a ferragem toda boa, não existe nada comprometido, o muro do colégio também a gente conhece, não tem nada comprometido, e eles estão dizendo que tudo está comprometido na estrutura do colégio, vão jogar no chão”, reclamou ao 
oticias o pedreiro Marcos Rodrigues Feitosa, morador da região.
Outro fato que deixou o pedreiro inconformado, foi presenciar a destruição de livros novos, nunca usados pelos aproximadamente 400 alunos da escola. “Abandonaram e não colocaram nenhuma pessoa para cuidar, vândalos já roubaram grande parte dos imóveis da escola. Fora os livros, a gestão abandonou mais de 2 mil livros novos dentro do colégio, são livros deste ano letivo, livros ainda com plástico de novo”, relatou o morador.
Atualmente os alunos da escola Alino Ferreira frequentam as aulas na sede da Paróquia Nossa Senhora das Graças, desde de fevereiro deste ano. O lugar segundo o morador, está atendendo a demanda, no entanto, falta espaço para as atividades físicas dos alunos.
“A Prefeitura de Várzea Grande alugou uma igreja, que é a igreja Nossa Senhora da Graça, aqui no Parque do Lago, tem uma estrutura até razoável, talvez um pouco apertado, porém não tem quadra de futsal, e pela lei, a escola tem que ter um espaço para a criança brincar”, pontuou.
Outra preocupação é o abandono do Centro Comunitário que fica ao lado da sede da Paróquia Nossa Senhora das Graças, onde atualmente está abrigando os alunos da Escola Alino Ferreira. Os pais temem que vândalos usem o local para invadir a escola.
Outro Lado - Sobre os livros, o secretário de Comunicação, Marcos Lemos disse que a Prefeitura de Várzea Grande abriu uma sindicância para apurar de quem é a responsabilidade de ter largado os livros lá.
Em relação à construção, segundo o secretário, a Prefeitura já autorizou a abertura de licitação. Conforme Lemos, a retirada dos alunos do local foi devido ao fato do prédio ter sido condenado pela Defesa Civil, pela estrutura da unidade estar comprometida e não suportar qualquer tipo de reforma.
Já sobre o Centro Comunitário, Marcos ficou de perguntar para secretária de Assistência Social, Kathe Maria Martins se existe a intenção de reformá-lo.
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